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Líbia anuncia captura de chefe local do Estado Islâmico

Por Da Redação
25 fev 2016, 20h57

O chefe do grupo Estado Islâmico (EI) da cidade de Sabrata, perto da capital, Trípoli, foi capturado junto a outros dois jihadistas, anunciou o ministério do Interior líbio em um comunicado. “O emir do EI para a cidade de Sabrata, Mohamad Saad al-Tajuri, apelidado Abu Sleiman e encarregado das autoridades jihadistas de Sirte, foi capturado”, indicou a fonte.

Os combates prosseguiam nesta quinta-feira em duas localidades a poucos quilômetros a oeste de Sabrata entre membros do EI e as forças que apoiam o governo em Trípoli, segundo a agência Lana. Os confrontos ocorrem após o chefe do Estado-Maior das autoridades em Trípoli ordenar ataques contra posições do EI na região.

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O comunicado cita ainda a prisão, na mesma operação, do “colaborador (do chefe local do EI) Salem al-Omari, conhecido por Abou Zeid, e de Ahmad Dahim, chamado de Hamza al-Tajouri”.

O grupo extremista tomou em 2015 a cidade portuária de Sirte e arredores, de onde tenta estender sua influência. Os jihadistas do EI haviam ocupado na terça-feira, durante várias horas, o centro de Sabrata, antes de serem rechaçados por membros da coalizão de milícias Fajr Libya.

Esta é a primeira vez que o grupo extremista age em Sabrata, cidade situada na estrada entre Trípoli e a fronteira com a Tunísia. O EI entrou no centro da cidade tirando partido de um “vácuo de segurança” e ocupou a localidade por algumas horas, de acordo com o conselho militar de Sabrata.

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Os combates em Sabrata ocorreram dias após um bombardeio americano, em 19 de fevereiro, contra um centro de treinamento do EI nesta cidade, localizada 70 km a oeste de Trípoli.

As potências ocidentais temem que a instabilidade política na Líbia, no norte da África, torne-se um terreno fértil para que o EI amplie suas operações no território. O país entrou em convulsão depois da queda do ditador Muamar Kadafi, em 2011, e até hoje não se estabilizou. Sem um governo e sem instituições, a Líbia vive uma constante disputa de grupos políticos e paramilitares, sendo ainda alvo de incursões de grupos jihadistas como a Al Qaeda e o EI.

(Com AFP)

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