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Kirchnerista Scioli confirma vantagem em primárias na Argentina

Institutos de pesquisa garantem vitória do candidato da Frente para a Vitória (FPV). Eleição presidencial acontece em 25 de outubro

Por Da Redação
9 ago 2015, 22h59

O candidato kirchnerista Daniel Scioli venceu neste domingo a eleição primária de participação obrigatória na Argentina. Segundo resultados de boca de urna, entretanto, os votos que o ex-piloto de lancha e atual governador da Província de Buenos Aires conquistou não seriam suficientes para levar o governismo a uma vitória no primeiro turno da disputa presidencial, em 25 de outubro.

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Neste domingo, 32 milhões de argentinos foram às urnas para as eleições primárias do país, que funcionam como um primeiro turno. Os partidos precisam apresentar uma lista com seus candidatos e os melhores colocados seguem para a eleição decisiva. Como Scori é o único candidato da Frente para a Vitória (FPV), sua candidatura já estava certa.

Até as 22 horas, quando a apuração oficial ainda não havia começado, as únicas certezas entre os institutos de pesquisa eram a vitória de Scioli e da FPV, e a ordem dos opositores que o seguiram. Em segundo lugar, ficou o conservador Mauricio Macri, prefeito de Buenos Aires e ex-presidente do popular clube de futebol Boca Juniors, que venceu a disputa interna da coalizão Cambiemos, formada ainda pelo senador Ernesto Sanz, da União Cívica Radical (UCR) e pela deputada Elisa Carrió (ARI). Em terceiro, terminou o grupo UNA, liderado por Sergio Massa, que venceu na interna a José de la Sota.

Fontes da campanha de Scioli estimavam que ele havia alcançado 38% dos votos. Para evitar um segundo turno, um candidato precisa obter 45% dos votos válidos ou 40%, desde que consiga 10 pontos porcentuais sobre o segundo colocado. “Foi um triunfo categórico. Uma distância grande da chapa de Macri e da liderada por Mass”, limitou-se a dizer Alberto Pérez, chefe de campanha de Scioli.

Não era possível saber a diferença entre as coalizões de Macri e Massa, dado decisivo para se deduzir se haverá uma polarização até outubro – o que era uma tendência nos últimos meses, pela queda de Massa nas pesquisas -, ou se os opositores travarão uma disputa para enfrentar Scioli em 22 de novembro, no segundo turno. Um triunfo por larga margem de Macri sobre Massa abriria a opção do “voto útil” para o candidato conservador. Um equilíbrio entre os dois opositores favoreceria Scioli.

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Adeus – A primária marcou o início da despedida de Cristina Kirchner, que governou o país nos últimos oito anos e permanecerá na Casa Rosada até 10 de dezembro. A presidente votou em Río Gallegos, na Província de Santa Cruz, base política da família. Ela falou que nunca o país passou por uma eleição presidencial sem uma crise institucional. “Neste aspecto, é uma votação inédita.”

Daniel Scioli, Mauricio Macri e Sergio Massa, os principais candidatos à presidência da Argentina
Daniel Scioli, Mauricio Macri e Sergio Massa, os principais candidatos à presidência da Argentina (VEJA)

(com Estadão Conteúdo)

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