Kim celebra execução do tio: ‘Eliminamos a escória’
Em discurso, ditador norte-coreano diz que morte de ex-mentor "uniu o partido"
Por Da Redação
1 jan 2014, 02h51
No discurso de Ano Novo proferido nesta quarta-feira em Pyongyang, o ditador norte-coreano Kim Jong-un celebrou a execução de seu próprio tio e ex-mentor, Jang Song-Thaek, condenado à morte em dezembro por traição. “Nosso partido tomou medidas enérgicas para eliminar a escória de seu interior no ano passado”, afirmou. Para o ditador, a morte de seu familiar ajudou a solidificar a “união do partido”.
Acusado de conspirar contra o governo, o tio de Kim Jong-un teve sua execução anunciada em 12 de dezembro. Jang Song-Thaek era casado com a tia do ditador, filha do fundador do país, Kim Il-sung, e foi o mentor de Kim durante o período de transição após a morte de Kim Jong-Il em dezembro de 2011. Além de contrarrevolucionário, Jang também foi acusado de ser corrupto, mulherengo e de abusar da bebida e usar drogas. Recentemente, autoridades sul-coreanas informaram que Kim Jong-un segue perseguindo e executando pessoas próximas ao tio.
A princípio, a morte do ex-mentor de Kim foi interpretada como uma tentativa do jovem ditador de demonstrar autoridade em uma luta pelo poder dentro do partido. Serviços de inteligência da Coreia do Sul, no entanto, especulam que a execução possa estar relacionada a disputas comerciais por lucrativos projetos do governo norte-coreano, como a exploração de minas de carvão.
Poder nuclear- Em sua mensagem de fim de ano, Kim também alertou que uma nova guerra na península coreana poderia desencadear uma “enorme desastre nuclear”, que não pouparia nem os Estados Unidos. “Enfrentamos uma situação perigosa em que um pequeno incidente militar pode provocar uma guerra total.”
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