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Kiev e separatistas afirmam que retiraram tropas de Debaltseve

Apesar do anúncio de saída dos soldados e do acordo de cessar-fogo, quatorze militares ucranianos foram mortos nas últimas 24 horas no leste da Ucrânia

Por Da Redação
19 fev 2015, 07h07

Um dia após Kiev anunciar a retirada de tropas de Debaltseve, no leste do país, o líder da autoproclamada República Popular de Donetsk, Alexandr Zakharchenko, anunciou nesta quinta-feira que suas milícias concluíram a operação militar e que não há mais efetivos no local. “Terminamos a operação de limpeza de Debaltseve de formações armadas ilegais”, disse Zakharchenko em alusão às tropas do governo de Kiev. Ele acrescentou que, “infelizmente, as autoridades ucranianas não atenderam aos pedidos para que entregassem as armas”.

Apesar do acordo de cessar-fogo da semana passada, quatorze militares ucranianos foram mortos e 173 ficaram feridos nas últimas 24 horas em combates com separatistas pró-Rússia no leste da Ucrânia. O presidente da Ucrânia, Petro Poroshenko, afirmou ontem que mais de 80% das tropas já tinham deixado Debaltseve para evitar perdas desnecessárias diante da poderosa ofensiva dos rebeldes. Segundo o presidente ucraniano, “as unidades saíram de maneira ordenada, com todo seu armamento, com carros de combate, blindados, peças de artilharia e veículos de transporte”. Poroshenko ressaltou que os separatistas não tinham, segundo asseguravam, cercada a cidade de Debaltseve, como demonstrou a retirada organizada das tropas.

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Prisioneiros – O subchefe das milícias de Donetsk, Eduard Basurin, anunciou que a imprensa poderá visitar hoje os lugares onde estão detidos os prisioneiros ucranianos. “Na cidade de Lugansk estão os prisioneiros de guerra que foram capturados ou se renderam em Debaltseve, enquanto em Donetsk estão os que foram feitos prisioneiros anteriormente”, disse Basurin. O negociador-chefe dos separatistas de Donetsk, Denis Pushilin, declarou que os observadores da missão especial da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (Osce) poderão ter acesso a Debaltseve assim que as milícias possam garantir totalmente sua segurança.

O acordo de cessar-fogo no leste da Ucrânia foi assinado no dia 14 por líderes de Rússia, Ucrânia, Alemanha e França. Apesar das negociações, a região permaneceu em conflito durante toda a semana. O governo do presidente Poroshenko acusou na terça-feira a Rússia e os separatistas de descumprir a trégua ao lançar uma ofensiva contra a cidade, um importante entroncamento ferroviário entre Donetsk e Lugansk. “Infelizmente, nem a Rússia nem as chamadas Repúblicas Populares de Donetsk e Lugansk cumprem os acordos firmados em Minsk”, denunciou Valeri Chali, porta-voz da Presidência ucraniana.

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(Com agências Reuters e EFE)

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