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Kerry e chanceler cubano têm encontro histórico no Panamá

Dupla deu aperto de mão no Panamá, no primeiro encontro entre os chefes da diplomacia dos dois países em mais de meio século. Reunião precede início da Cúpula das Américas

Por Da Redação
10 abr 2015, 02h59

O secretário de Estado americano John Kerry se encontrou na noite desta quinta-feira no Panamá com o chanceler cubano Bruno Rodríguez. A reunião aconteceu na véspera da abertura da VII Cúpula das Américas, que começa nesta sexta, e foi o encontro de mais alto nível diplomático entre Estados Unidos e Cuba em meio século. Desde 1958 que os chefes da diplomacia dos dois países não se reuniam.

Depois do encontro, o Departamento de Estado americano divulgou a foto de um aperto de mão entre Kerry e Rodríguez. A reunião histórica ocorre cerca de quatro meses após Washington e Havana anunciarem os primeiros passos para restabelecer as relações diplomáticas, rompidas há meio século.

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A reunião precede o encontro que os presidentes de Estados Unidos e Cuba, Barack Obama e Raúl Castro, terão nesta sexta durante a cúpula. A Casa Branca disse que não há, por enquanto, uma reunião bilateral programada entre Obama e Castro no Panamá, mas afirmou que os dois líderes terão “algum tipo de interação” durante a cúpula. Na época da reaproximação entre os países, o presidente americano e o ditador cubano conversaram por telefone. No funeral de Nelson Mandela, em dezembro de 2013, a dupla trocou um aperto de mão.

Terrorismo – Em outro sinal de reaproximação, o Departamento de Estado americano recomendou nesta quinta que o nome de Cuba seja retirado da relação de países que financiam o terrorismo. A ilha integra a lista, que também inclui Irã, Síria e Sudão, desde 1982. A sugestão de Kerry deve ser revisada agora por uma equipe da Casa Branca, que depois passará para Obama suas conclusões.

Cuba reivindica sua saída dessa lista, mas não considera a retirada como um pré-requisito para retomar as relações bilaterais com os EUA e reabrir as embaixadas nas respectivas capitais. No entanto, analistas acreditam que esse seria um passo muito importante para a normalização diplomática entre os dois países.

(Da redação)

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