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Justiça ordena operação de busca e apreensão em empresa de Cristina Kirchner

Deputada da oposição denunciou irregularidades no funcionamento da Hotesur, que administra um hotel da família da presidente

Por Da Redação
20 nov 2014, 15h58

A Justiça argentina emitiu nesta quinta-feira um mandado de busca e apreensão na sede da empresa Hotesur, que tem como sócia a presidente do país, Cristina Kirchner, segundo o jornal Clarín. A firma é responsável por administrar um hotel de propriedade da família Kirchner, o Alto Calafate, que fica na província de Santa Cruz, berço político de Cristina e de Néstor Kirchner. A investigação é conduzida pelo promotor Carlos Stornelli e apura suspeitas de improbidade administrativa, lavagem de dinheiro e abuso de autoridade a partir de um denúncia feita há dez dias por uma deputada federal da oposição, Margarita Stolbizer.

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Em uma entrevista para um canal de TV, Margarita Stolbizer disse que “todos sabem que os cassinos e os hotéis são as operações mais fáceis para encobrir lavagem de dinheiro” e que o empresário Lázaro Báez, próximo da família Kirchner, vem usando a empresa para atividades suspeitas, pagando adiantado milhares de diárias no Alto Calafate que muitas vezes não parecem ser usadas por nenhum hóspede. Há anos a imprensa argentina denuncia suspeitas sobre o funcionamento do luxuoso Alto Calafate, cujo investimento não parece se justificar e que registra faturamento acima da média mesmo em épocas de baixa temporada. A família Kirchner possui outros dois hotéis na região – e está construindo outro.

Oficialmente, a sede da Hotesur fica em Buenos Aires, mas segundo a imprensa argentina, o local está vazio há anos. O fato foi apontado como uma das irregularidades para justificar a abertura da investigação. Além disso, Stolbizer apontou que a empresa não divulga balanços ou informações sobre sua reorganização societária desde 2011 e não vem pagando taxas obrigatórias para a Inspección General de Justicia (IGJ), órgão responsável pelo registro de empresas na região da capital argentina. Na tarde desta quinta-feira, a Receita Federal divulgou nota afirmando que está entregando informações sobre a empresa para o juiz Claudio Bonadio, que preside a investigação.

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