Justiça descarta abrir denúncia contra príncipe Andrew por abuso de menor
O irmão mais novo do príncipe Charles era acusado de ter mantido relações sexuais com uma garota de 17 anos
A Justiça americana decidiu descartar nesta terça-feira a denúncia de que o príncipe Andrew, da Grã-Bretanha, teria abusado sexualmente de uma garota de 17 anos entre 1999 e 2002. O juiz distrital da Flórida, Kenneth Marra, afirmou que a acusação da denunciante Virginia Roberts era “sensacionalista” e a eliminou dos registros. O Palácio de Buckingham, que desde o início defendeu a inocência de Andrew, disse que ele foi informado dos últimos desdobramentos do caso e retomará sua agenda normalmente na próxima semana.
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Virginia Roberts foi uma das muitas mulheres que protocolaram denúncias de abusos sexuais contra o banqueiro americano Jeffrey Epstein, amigo de Andrew e condenado em 2008 a um ano e meio de prisão por prostituição de menores. Ela dizia que Epstein havia a apresentado a “amigos ricos e poderosos” como uma “escrava sexual”. Virginia alegou que, quando tinha 17 anos, foi forçada em “várias ocasiões” a manter relações sexuais com o príncipe Andrew nas casas do banqueiro em Nova York, Flórida, Novo México e Ilhas Virgens.
Andrew, que é irmão mais novo do príncipe Charles, sempre defendeu sua inocência no caso. Segundo o jornal The Guardian, o juiz Kenneth Marra também descartou as acusações de que Virginia teria sido obrigada a manter relações sexuais com um professor de Harvard e outro amigo de Epstein.
(Da redação)