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Jornalista ucraniano é morto a tiros em Kiev

Oles Buzina foi atingido próximo de sua residência. Ele ganhou projeção no país ao se tornar um crítico do nacionalismo ucraniano

Por Da Redação
16 abr 2015, 10h44

Um conhecido jornalista ucraniano pró-Rússia, Oles Buzina, foi assassinado nesta quinta-feira atingido por vários disparos perto de sua casa em Kiev. “Oles Buzinas acaba de ser baleado”, escreveu Anton Gueraschenko, assessor do Ministério do Interior ucraniano, em sua página do Facebook. As notícias sobre o assassinato coincidiram com o discurso em Moscou do presidente russo, Vladimir Putin, que disse que “este não é o primeiro assassinato político” na Ucrânia. “Na Ucrânia nos deparamos com uma série de assassinatos dessa classe. Onde estão os assassinos dessas pessoas? Simplesmente, não existem. Nem os assassinos nem os que os encarregaram. E na Europa e Estados Unidos preferem olhar para outro lado”, assegurou.

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Gueraschenko informou que o jornalista, que tinha deixado recentemente o cargo de diretor do jornal pró-Rússia Sevodnia, foi baleado por um atirador que estava em um Ford Focus de cor azul escuro. Segundo os vizinhos do jornalista, foram ouvidos quatro disparos no pátio do edifício residencial onde morava. Buzina, que ganhou fama ao escrever vários livros e artigos críticos ao nacionalismo ucraniano, foi candidato a deputado em 2012 por um partido minoritário pró-Rússia. O jornalista deixou o cargo no Sevodnia, propriedade do oligarca Rinat Ajmetov, original da região oriental de Donetsk, devido à censura.

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Nesta quarta, o político ucraniano Oleg Kalashnikov, antigo deputado do partido do presidente deposto Viktor Yanukovich, foi assassinado após ser atingido por vários disparos no portão de sua casa em Kiev. O presidente da Ucrânia, Petro Poroshenko, disse que os assassinatos “provocações” dos inimigos da Ucrânia. “É evidente que estes crimes são fatos do mesmo tipo. Entende-se sua natureza e sentido político: é uma provocação consciente de nossos inimigos. São voltados a desestabilizar a situação política interna na Ucrânia, a desacreditar a escolha do povo ucraniano”, assinalou.

Poroshenko ordenou uma investigação “rigorosa” dos assassinatos. Pelo menos oito outras pessoas apoiadoras ou ligadas ao governo de Yanukovich morreram nos últimos três meses. Autoridades inicialmente afirmaram que algumas das mortes foram suicídios, mas mais tarde eles disseram que era possível que algumas das pessoas foram deliberadamente assassinadas.

(Da redação)

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