Jihadistas fogem de Kobani após bombardeios da coalizão
Na Turquia, protestos por ajuda aos curdos terminam em violência e deixam 14 mortos. Cidade de Kobani ainda não está totalmente livre dos jihadistas
Por Da Redação
8 out 2014, 07h41
Os combatentes do grupo jihadista Estado Islâmico (EI) têm se retirado das ruas da cidade Kobani, na Síria, que havia sido invadida na segunda-feira, informaram ativistas nesta quarta-feira. A ONG Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH) destacou que o motivo do recuo foi a ação dos aviões da coalizão internacional, que tiveram como alvo zonas onde se agrupavam os jihadistas no leste e no sul da cidade.
Os extremistas chegaram à maior cidade curda do norte da Síria invadindo os setores oeste e sul, e durante a terça-feira foram alvo dos ataques da coalizão, que intensificaram os bombardeios. Em terra, o conflito continua entre os radicais e as Unidades de Proteção do Povo Curdo. A ofensiva do EI contra Kobani começou em 16 de setembro e desde então causou um êxodo de refugiados curdos sírios à vizinha Turquia e a outras partes da Síria. Apesar do menor número de militantes do EI em Kobani, a cidade ainda não está totalmente livre da ameaça.
Os manifestantes curdos são simpatizantes da guerrilha do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK, na sigla em turco), enquanto os outros se identificam como seguidores da organização Hezbollah (sem relação com o partido libanês de mesmo nome), afirma o jornal Hürriyet. Essa organização, que na década de 1990 cometeu atos terroristas contra simpatizantes do PKK foi refundada em 2012 como partido com o nome de Hüda-Par.
O motivo dos protestos, que começaram na noite da segunda-feira, é a recusa do governo turco de socorrer a cidade sírio-curda de Kobani, atacada pelos jihadistas. Os curdos também querem que a Turquia abra sua fronteira para permitir a chegada de refugiados. A maioria das vítimas dos protestos morreu em tiroteios de rua e há dezenas de pessoas gravemente feridas internadas nos hospitais.
(Com agências EFE e France-Presse)
Continua após a publicidade
Publicidade
VEJA Mercado em Vídeo
O impacto da crise entre Lula e Congresso na reforma tributária e entrevista com Rodrigo Maia
As bolsas europeias e os futuros americanos são negociados em baixa na manhã desta quinta-feira, 25. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, entregou o texto da fase de regulamentação da reforma tributária ao Congresso Nacional. O projeto tem cerca de 300 páginas e mais de 500 artigos. Haddad calcula uma alíquota média de 26,5% do Imposto sobre Valor Agregado (IVA), mas disse que isso vai depender do número de exceções que serão aprovadas à regra geral. A transição para o novo sistema pode ter início em 2026. A entrega do projeto acontece em meio a uma crise entre o Executivo e o Legislativo e cobranças públicas do presidente Lula aos seus ministros por uma melhor interlocução com o Congresso. A mineradora Vale publicou seus resultados do primeiro trimestre e obteve lucro líquido de 8,3 bilhões de reais, cifra 13% menor em relação ao mesmo período de 2023. Os Estados Unidos publicam a primeira leitura do resultado do PIB do primeiro trimestre do país. Diego Gimenes entrevista Rodrigo Maia, presidente da Confederação Nacional das Instituições Financeiras (CNF) e ex-presidente da Câmara dos Deputados.
Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*
a partir de R$ 2,00/semana*
ou
Impressa + Digital
Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*
a partir de R$ 39,90/mês
*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.
PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis CLIQUE AQUI.