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Jihadistas apedrejam mulher acusada de adultério até a morte

O ataque aconteceu em Hama, região central da Síria, e foi registrado em vídeo divulgado na internet. Pai da vítima também participou do apedrejamento

Por Da Redação
21 out 2014, 06h51

Membros do grupo radical Estado Islâmico (EI) apedrejaram até a morte uma mulher acusada de adultério na província de Hama, no centro da Síria. A ação foi filmada e o vídeo foi publicado nesta terça-feira pelos jihadistas na internet. No início da gravação, que dura pouco mais de cinco minutos, a mulher aparece em frente ao seu pai e a um combatente do EI, que afirma que este será o primeiro apedrejamento por adultério nesta região.

A mulher pede clemência ao longo do vídeo, mas seu pai rejeita taxativamente perdoá-la. O pai decide “transferir a decisão de perdoar para Deus Todo-poderoso”. Logo em seguida a mulher é amarrada e levada para um buraco cavado na terra, rodeado por combatentes do EI que lançam pedras até que ela morra. O pai dela também participou do apedrejamento, mostrou o vídeo. A data do apedrejamento é desconhecida.

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A ONG Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH) afirmou que a execução aconteceu no norte da província de Hama, onde há amplas áreas sob o controle do EI, que recorre às execuções públicas (apedrejamentos, decapitações e crucificações) para aterrorizar a população e impor uma interpretação sunita radical do Islã. Nos dias 17 e 18 de julho, outras duas sírias foram assassinadas da mesma maneira na província de Al Raqqah, no norte do país, por acusações semelhantes.

Ameaças – Um adolescente australiano que combateu ao lado dos jihadistas do EI é o protagonista de um vídeo de propaganda do movimento radical islâmico em que pela primeira vez o primeiro-ministro da Austrália, Tony Abbott, é mencionado. No vídeo, o adolescente adverte o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, e o primeiro-ministro australiano, Tony Abbott, que os jihadistas não deixarão de lutar até conseguir derrubar “todos os tiranos e fazer com que a bandeira negra seja hasteada em cada território”, inclusive na Casa Branca.

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As autoridades australianas acreditam se tratar de Abdullah Elmir, um jovem de 17 anos que desapareceu de sua casa no oeste de Sydney no final de junho, segundo a emissora local ABC. As autoridades australianas acreditam que Elmir viajou com um colega de 16 anos para a Turquia e dali cruzou a fronteira com a Síria para se unir às forças jihadistas. Segundo o governo, há ao menos 60 australianos nas fileiras do EI, e outros cem trabalhando ativamente na Austrália em apoio logístico e recrutamento.

A Austrália elevou em setembro o alerta terrorista para o nível ‘alto’ diante da ameaça de atentados em meio à ofensiva internacional contra o jihadismo na Síria e no Iraque, que tem a participação da Austrália com ajuda humanitária e armas. A Austrália prepara uma bateria de leis antiterroristas, que incluem medidas para evitar o retorno dos combatentes jihadistas e a recusa de emissão e cancelamento de passaportes de cerca de 45 pessoas por razões de segurança.

(Com agências EFE e Reuters)

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