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Jericho, da coalizão do leão Cecil, está vivo e rugindo

Pesquisador da Universidade de Oxford tuitaram hoje pela manhã uma foto do animal

Por Da Redação
1 ago 2015, 15h49

O leão Jericho, que integrava a coalizão do leão Cecil, continua vivo, contrariando relatos anteriores de que teria sido morto. Pesquisadores da Universidade de Oxford, que rastreiam os animais pelo satélite, declararam que não detectaram alterações no comportamento do animal. Domingo pela manhã, eles publicaram no Twitter uma foto de Jericho vivo no Parque Nacional de Hwange.

A Força-Tarefa de Conservação Zimbábue, que tinha espalhado a notícia falsa da morte, retratou-se.

Os cientistas de Oxford também negaram a informação de que Jericho era irmão de Cecil. Os dois não tinham grau de parentesco. Apenas participavam da mesma coalizão de machos que competia por território com outros bandos.

A morte do leão Cecil aumentou a pressão para que os Estados Unidos estendam a proteção legal aos leões africanos declarando a espécie na lista das ameaçadas de extinção, mas alguns defensores dos caçadores dizem que tal medida pode levar a marcos regulatórios que prejudicarão os animais.

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Os EUA têm a lei mais dura do mundo para proteção animal, o Ato das Espécies Ameaçadas, que foi estendido para espécies não americanas, como o elefante e o guepardo africanos. Adicionar o leão africano à lista nos EUA não proibiria a caça esportiva, mas exigiria uma permissão do Serviço de Pesca e Vida Selvagem do país para que leões e partes de seus corpos fossem importados. Tal permissão só seria emitida se a agência determinar que a importação do leão ou suas partes não seja danosa à sobrevivência da espécie, afirmou Tanya Sanerib, advogada do Centro de Diversidade Biológica, que defende a proteção de espécies em todo o mundo.

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“A caça esportiva foi identificada como uma ameaça à sobrevivência das espécies”, disse Sanerib. Em 2014, o Serviço de Pesca e Vida Selvagem propôs listar o leão africano como ameaçado sob o Ato das Espécies Ameaçadas dos EUA.

O líder democrata no Comitê de Recursos Naturais da Câmara dos Deputados, Raúl Grijalva, e outros 49 deputados democratas enviaram uma carta na quinta-feira ao serviço pedindo que conclua o processo para incluir o leão na lista de espécie ameaçada de extinção.

(Da redação)

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