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Japão ameniza suas sanções contra a Coreia do Norte

Governo liderado por Shinzo Abe suspendeu restrições após Pyongyang iniciar uma investigação sobre o sequestro de japoneses feitos por norte-coreanos

Por Da Redação
4 jul 2014, 08h32

O governo do Japão aprovou nesta sexta-feira a suspensão das sanções unilaterais que mantinha contra a Coreia do Norte. As restrições suspensas limitavam deslocamentos de pessoas e envio de remessas entre os dois países. Tóquio tomou esta decisão após se certificar que Pyongyang vai investigar os sequestros de cidadãos japoneses cometidos há décadas pelo regime comunista.

Após uma reunião do gabinete, o governo do primeiro-ministro Shinzo Abe entendeu que o comitê que a Coreia do Norte formou para analisar os sequestros está suficientemente capacitado para resolvê-los. Por isso, Abe aceitou retirar parte das restrições impostas sobre o país vizinho em 2006 após vários lançamentos de mísseis de longo e médio alcance realizados pela Coreia do Norte.

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Com isso, já não será mais necessário solicitar autorização ao governo japonês para enviar uma quantidade superior a 3 milhões de ienes (66.000 reais) para a Coreia do Norte, nem para levar mais de 100.000 ienes (2.200 reais) em viagem ao país vizinho. Também não será mais impedida, como norma geral, a entrada de norte-coreanos no Japão, assim como a reentrada dos residentes no Japão ligados à associação Chongryon – considerado o órgão que representa a Coreia do Norte diante do governo japonês – que forem ao Estado comunista.

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Além disso, a Administração japonesa deixará de recomendar a seus cidadãos que parem de viajar para Coreia do Norte e permitirá que embarcações norte-coreanas atraquem nos portos japoneses, sempre que for por razões humanitárias. Isso exclui a balsa Mangyongbong-92, que conectava o porto norte-coreano de Wonsan, no sudoeste do país, com o de Niigata, no noroeste do Japão, e que entre 1992 e 2006 foi a única conexão direta entre os dois países.

Os membros do Chongryon pediram, sem sucesso, que Tóquio permitisse que o navio voltasse a operar por motivos humanitários, já que a balsa era o único meio utilizado pelos membros da organização para visitar suas famílias na Coreia do Norte. Quanto ao restante das sanções, o governo japonês continuará impedindo as trocas comerciais entre os dois países e também a aterrissagem em solo japonês de qualquer avião da Coreia do Norte.

Tóquio afirma que, entre 1977 e 1983, pelo menos dezessete cidadãos japoneses (dos quais apenas cinco retornaram ao Japão) foram sequestrados pela Coreia do Norte para lecionar a cultura e o idioma japonês em seus programas de treinamento de espiões. Os dois países acordaram em maio que Tóquio reduziria parte de suas sanções se Pyongyang articulasse uma investigação minuciosa para resolver o tema dos sequestros.

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(Com agência EFE)

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