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Homem que decapitou ex-colega é formalmente acusado de homicídio

Por ora, investigadores afastam ligação de agressor com grupos terroristas

Por Da Redação
30 set 2014, 20h30

O homem que decapitou uma ex-colega de trabalho e feriu outra em Oklahoma na última quinta-feira foi acusado formalmente nesta terça-feira por homicídio, mas as autoridades afirmam que não foram identificadas ligações de Alton Nolen com grupos terroristas. O homem de 30 anos atacou as colegas depois de ser demitido da empresa na qual trabalhava. O agressor só foi parado depois de ser atingido por tiros disparados pelo chefe de operações da companhia. Ele também responderá a acusações de tentativa de homicídio e lesão corporal com o uso de uma arma. Os promotores afirmam que devem pedir a condenação de Nolen à pena de morte.

O procurador do condado de Cleveland, Greg Mashburn, afirmou que o agressor “falou algumas palavras em árabe durante o ataque”, mas não especificou o que ele disse. O criminoso havia se convertido recentemente ao Islã. Por ora, o FBI descarta que a ação tenha relação com algum grupo terrorista, mas os investigadores ainda estão analisando o computador do acusado e tentando identificar as pessoas com quem ele interagiu pela internet. Amigos e familiares do agressor estão sendo interrogados. A suspeita que está sendo considerada oficialmente é a de que Nolen tenha agido de forma isolada.

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Crime – O ataque ocorreu na cidade de Moore depois de um desentendimento do criminoso com a segunda vítima sobre questões raciais que levaram a colega de trabalho a fazer uma reclamação no departamento de recursos humanos. Segundo o procurador do condado, Nolen teria dito que “não gostava de gente branca”. Depois disso, ele foi para casa, pegou uma faca de cozinha e retornou ao local de trabalho para realizar o ataque.

A Sociedade Islâmica de Oklahoma enfatizou que “este ato injustificado não representa de modo algum o Islã”, em nenhuma de suas expressões.”Condenamos e somos 100% contra este ato impiedoso e desnecessário cometido pelo suspeito. Esperamos que a justiça seja feita”. “Quero pedir desculpas às duas famílias, porque Alton não era assim”, disse Joyce Nolen, mãe do agressor, em vídeo publicado em uma rede social no sábado, no qual afirma esperar que a justiça seja feita e expressa o desejo de saber toda a verdade sobre o incidente.

(Com agência France-Presse)

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