Investigação conclui que MH17 foi derrubado por míssil de fabricação russa
As vítimas teriam perdido a consciência quase imediatamente após a explosão, informa o relatório técnico, que é cauteloso ao não apontar um culpado pelo ataque
Por Da Redação
13 out 2015, 08h56
O Conselho de Segurança da Holanda, que analisa as causas da queda do avião de Malaysia Airlines no leste da Ucrânia em 2014 com 298 pessoas a bordo, informou nesta terça-feira que concluiu que a aeronave foi derrubada por um míssil Buk de fabricação russa. Esse tipo de armamento é disparado por uma plataforma em terra, transportada por um caminhão, e sua operação exige conhecimentos técnicos avançados. “É possível supor que os rebeldes não seriam capazes de utilizar este tipo de artefato. Suspeito do envolvimento de ex-oficiais militares russos”, disse ao jornal holandês Volskrant, sob condição de anonimato, uma fonte envolvida na investigação.
As vítimas teriam perdido a consciência quase imediatamente após a explosão, informa o relatório técnico, que é cauteloso ao não apontar um culpado pelo ataque. Os Estados Unidos, a União Europeia (UE) e a Ucrânia afirmam que rebeldes separatistas apoiados pelos russos derrubaram o Boeing 777. Mas a Rússia reivindica que o míssil foi disparado a partir de território controlado pelo governo ucraniano.
Mesmo com a confirmação oficial da causa do acidente e o fim da investigação técnica, os próximos passos ainda são incertos. A Holanda e outras nações podem entrar com processos em tribunais internacionais pedindo a condenação dos responsáveis e indenizações pelo ataque. Porém, não se sabe ainda se os países que tiveram cidadãos mortos no voo MH17 irão fazer isso.
O avião, que ia de Amsterdã para Kuala Lumpur, caiu em uma área controlada pelos rebeldes no leste da Ucrânia em 17 de julho de 2014, no o auge do conflito entre as tropas governamentais e os separatistas pró-russos. Entre as vítimas estavam 193 holandeses, 28 malaios, 27 australianos, doze indonésios, dez britânicos e cidadãos da Bélgica, Alemanha, Canadá, Nova Zelândia e Filipinas.
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(Da redação)
Vídeo: Rebeldes ucranianos saqueiam os destroços do MH17
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