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Inundações no Paquistão matam mais de 1.200 pessoas

Autoridades se preocupam, agora, em garantir condições de higiene à população

Por Da Redação
2 ago 2010, 11h36

“Calculamos que 100.000 pessoas, na maioria crianças, tenham sido afetadas pelo cólera ou por doenças gástricas”, informou o ministro da Saúde

À medida que aumenta o número de mortos nas piores inundações em 80 anos no Paquistão, cresce também a preocupação do governo com o risco de surtos epidêmicos na região afetada – que é a mais pobre do país. Nesta segunda-feira, o número de mortos já passa dos 1.200, e o total de afetados pelo avanço das água é de aproximadamente 1,5 milhão de pessoas. O distrito de Swat, com 475 mortos, teria sido o mais afetado.

“Calculamos que 100.000 pessoas, na maioria crianças, tenham sido afetadas pelo cólera ou por doenças gástricas”, informou Syed Zahir Ali Shah, ministro da Saúde da província de Khiber Pajtunjua, noroeste do país. “Nossa prioridade imediata é evacuá-los para locais seguros e depois dar-lhes cuidados sanitários”, completou, enfatizando que que várias equipes médicas já tinham sido enviadas de helicóptero para as áreas afetadas.

As chuvas, que já duram dias, provocaram ainda deslizamentos de terra, destruíram milhares de casas e devastaram terras agrícolas inteiras em uma região já castigada pela violência atribuída aos insurgentes talibãs e a grupos vinculados à Al Qaeda. Pelo segundo dia consecutivo, centenas de afetados pedem aos gritos ajuda do governo. “Minha família encontrou refúgio em uma escola, mas não recebemos nem água potável, nem comida, nem medicamentos”, contou um comerciante de 27 anos da região vizinha a Peshawar. “Meu filho está doente de cólera, mas não há médicos”, acrescentou.

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Ajuda – Diante da magnitude da catástrofe, as ajudas internacionais começaram a chegar. O governo americano prometeu, no domingo, um auxílio de 10 milhões de dólares e o envio de helicópteros, botes, água e artigos de primeira necessidade. O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, também se comprometeu em ajudar com até 10 milhões de dólares, enquanto a China – também castigada por inundações – anunciou que contribuiria com 1,5 milhão de dólares. A ajuda da Comissão Europeia, anunciada no sábado, deve ficar em torno de 30 milhões de euros.

(Com agência France-Presse)

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