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Após conflitos, rebeldes sírios e jihadistas estabelecem trégua

Grupo ligado à Al-Qaeda tomou cidade ao Norte do país, dando início a confronto com Exército Sírio Livre

Por Da Redação
20 set 2013, 11h16

Rebeldes do Exército Sírio Livre (ESL) concordaram em uma trégua com jihadistas que tomaram o controle da cidade de Azaz, próxima a fronteira com a Turquia, informou nesta sexta-feira o Observatório Sírio de Direitos Humanos. O grupo conhecido como Brigadas Tempestade do Norte, leal ao ESL, se comprometeu a respeitar o cessar-fogo acordado com os fundamentalistas do Estado Islâmico no Iraque e na Síria (Isil, na sigla em inglês), braço da Al-Qaeda que atua na Síria. O Isil havia tomado o controle da cidade de Azaz na semana passada e confrontos entre os grupos haviam sido observados recentemente.

O acordo foi mediado pela Brigada Tawhid, um grupo rebelde leal a ESL, que enviou militantes para a cidade na quinta-feira. Os grupos rivais também se comprometeram a libertar presos capturados em combate e devolver imediatamente todos os bens saqueados. Eles concordaram que possíveis problemas futuros sejam tratado por uma comissão de arbitragem, acrescentou o Observatório.

A guerra civil na Síria já se arrasta há dois anos e meio e deixou mais de 100 000 mortos. A violência na região levou a Turquia a fechar um posto na fronteira.

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Mesmo com a trégua, o Exército Sírio Livre acusou os jihadistas de privilegiar seu projeto de instaurar um estado islamita, acima da luta contra o regime de Bashar Assad. O grupocondenou, em nota, “as agressões do contra as forças da revolução e o desprezo do Isil pela vida dos sírios”. É a primeira vez que esta coalizão, que reúne uma ampla gama de tendências, se eleva com tanta firmeza contra um grupo jihadista.

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O ESL também denunciou que o Isil “serve interesses externos e convoca a instauração de um estado islâmico na Síria, violando a soberania nacional”. O grupo também ressaltou suas divergências com a ideologia do Isil ao destacar que “o povo sírio é propenso à moderação e ao respeito das religiões e do pluralismo político, e rejeita o pensamento extremista e a exclusão, que se traduzem em atos criminosos contra muçulmanos e não muçulmanos”.

(Com agência France-Presse)

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