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Infanta Cristina se livra de acusação por desvio de dinheiro público

Promotoria pede 19 anos de prisão para marido da irmã de Felipe VI

Por Da Redação
9 dez 2014, 09h40

Um procurador solicitou nesta terça-feira que a Justiça espanhola arquive as acusações de fraude fiscal e lavagem de dinheiro que pesam contra a infanta Cristina de Bourbon – irmã mais nova do rei Felipe VI da Espanha – por inexistência de indícios contra ela.

No entanto, o procurador Pedro Horrach pediu ao juiz José Castro para que a infanta devolva 587.413 euros (cerca de 1,9 milhão de reais) aos cofres públicos – soma que o Ministério Público afirma ter sido desviada pelo seu marido, Iñaki Urdangarin. Apesar de a infanta ter se livrado das acusações, o Ministério Público continua a apontar que Cristina se “beneficiou” dos desvios promovidos por Urdangarin e, portanto, juntamente com ele, terá que devolver o valor.

Urdangarin não teve a mesma sorte que Cristina. O Ministério Público pediu que ele seja condenado a 19 anos e 6 meses de prisão e ao pagamento de mais de 3,5 milhões de euros em multas pelo desvio de fundos públicos, corrupção, fraude fiscal e lavagem.

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De acordo com o Ministério Público, a quantia que terá que ser devolvida por Cristina foi canalizada pela empresa Aizoon, de propriedade de Cristina e de seu marido.

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A infanta Cristina de Bourbon, como ela é conhecida na Espanha, é a filha mais nova do rei Juan Carlos. Iñaki Urdangarin é um ex-jogador profissional de handebol que atuou pela seleção espanhola em três Olimpíadas e durante dezesseis anos pelo time do Barcelona.

Em 2011, o jornal El País revelou o escândalo de corrupção mostrando que o Instituto Nóos, administrado por Urdangarin e Cristina, recebeu entre 2004 e 2007 contratos no valor aproximado de 6 milhões de euros (cerca de 19 milhões de reais) de entidades públicas para promover trabalhos de incentivo ao esporte que nunca foram realizados. Parte do valor acabou indo parar nos cofres da Aizoon. A promotoria afirma que o casal usou a verba para pagar despesas pessoais.

A família real espanhola, que há mais de dois anos excluiu Cristina e Iñaki Urdangarin de todas as cerimônias oficiais, evita comentar o caso.

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