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Com 814 milhões de eleitores, Índia começa maior eleição da história

Em disputa estão 543 cadeiras no Parlamento, que escolherá o primeiro-ministro. Narendra Modi, da oposição à dinastia Nehru-Gandhi, é o favorito

Por Da Redação
7 abr 2014, 04h40

A Índia começou nesta segunda-feira em dois estados do nordeste do país, Assam e Tripura, uma maratona eleitoral que terá nove etapas e só terminará no mês que vem. Em disputa estão as 543 cadeiras da câmara baixa do Parlamento, que escolherá o novo primeiro-ministro. Os locais de votação daquela que é considerada a maior eleição da história abriram às 7 horas (23h30 de domingo em Brasília) em seis distritos eleitorais, nos quais estão aptos a votar 7,6 milhões de eleitores.

Vídeo: Indianos vão fazer maior eleição da história

As primeiras horas transcorreram sem incidentes, apesar do pleito coincidir com a data de fundação de um grupo independentista armado em Assam, estado onde a votação será retomada no dia 12 deste mês, da mesma forma que em Tripura. Ao todo, cerca de 814 milhões de pessoas – 100 milhões a mais do que na última eleição – foram convocadas a votar na Índia durante as próximas cinco semanas, até o dia 12 de maio, última data de votação. Os resultados serão conhecidos no dia 16.

Candidatos – Após uma década no poder, o governante Partido do Congresso, da dinastia Nehru-Gandhi, chega muito desgastado ao pleito com o arrefecimento da economia, a falta de emprego para os jovens, o alto preço dos alimentos e casos de corrupção. Rahul Gandhi, bisneto, neto e filho de primeiros-ministros, não convence o jovem eleitorado segundo as pesquisas de opinião. Assim, o nacionalista hindu Narendra Modi, representante da oposição, sai como favorito para assumir o poder.

Observadores locais e pesquisas apontam que Modi, candidato do principal partido opositor, o Bharatiya Janata Party (BJP), deve legar vantagem na disputa com um discurso centrado no desenvolvimento e na economia. No entanto, Modi desperta temor entre as minorias religiosas por causa de seu suposto envolvimento no massacre de quase mil muçulmanos em 2002 em Gujarat, estado que governa desde 2001.

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No processo eleitoral indiano, 930.000 locais de votação serão habilitados, 12% mais que há cinco anos. O processo terá 1,4 milhão de urnas eletrônicas. As máquinas para votar serão transportadas para as regiões mais remotas até mesmo por meio de mulas e elefantes.

Artigo: Realizar eleições no Afeganistão e Índia será tarefa difícil

(Com agência EFE)

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