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Hong Kong volta à normalidade após semana de protestos

Os manifestantes pró-democracia não conseguiram nenhuma concessão do chefe executivo da ex-colônia britânica. Escolas voltaram a abrir normalmente

Por Da Redação
6 out 2014, 08h36

Hong Kong retornava à normalidade na manhã desta segunda-feira, após a desmobilização de parte dos manifestantes pró-democracia, que não conseguiram obter qualquer concessão e se mostravam divididos quanto à manutenção do movimento. Após a noite mais tranquila desde o dia 28 de setembro, a população pôde voltar ao trabalho, as escolas abriram normalmente e o tráfego retornava aos bairros até então afetados pelos bloqueios dos manifestantes.

No bairro de Admiralty, onde permaneciam apenas algumas centenas de manifestantes, os funcionários da sede do governo, isolada desde a sexta-feira, puderam voltar ao trabalho. Um punhado de manifestantes mantinha o bloqueio ao bairro, mas autorizava o acesso de trabalhadores.

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O status de Hong Kong

Ex-colônia britânica, Hong Kong passou a ser uma região administrativa especial (RAE) da China em 1997, ano em que a cidade foi devolvida. Pelo acordo entre britânicos e chineses, Hong Kong goza de um elevado grau de autonomia, liberdade de expressão e econômica. Também preserva elementos do sistema judicial ocidental. Essas condições devem ser mantidas pelo menos até 2047.

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O chefe do Executivo de Hong Kong, Leung Chun-ying, inimigo número um dos manifestantes, pediu a liberação do acesso dos 3.000 funcionários públicos, que estão inativos há uma semana. Leung se declarou disposto a “tomar todas as medidas necessárias para restabelecer a ordem pública”, mas não ameaçou os manifestantes com uma ação policial.

Recuo – Os manifestantes pró-democracia anunciaram sua retirada de alguns locais de protesto, apesar de continuarem com o movimento ao redor de prédios do executivo local. Os ocupantes do bairro comercial de Mong Kok deveriam abandonar o local e se unir aos do bairro dos ministérios, segundo os planos do Occupy Central, principal coalizão pró-democracia. Também anunciaram o desbloqueio de uma das principais artérias de Hong Kong, a Lung Wo Road, permitindo que milhares de pessoas voltassem ao trabalho.

(Com agência France-Presse)

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