Homem radicalizado na Síria é acusado de planejar ataque a base militar nos EUA
Abdirahman Sheik Mohamud, de 23 anos, foi treinado por uma célula da Al Qaeda e planejava executar soldados em solo americano
A Justiça dos Estados Unidos formalizou nesta quinta-feira as acusações contra o extremista Abdirahman Sheik Mohamud, de 23 anos. Nascido na Somália e naturalizado americano, ele foi preso após retornar da Síria e dizer a duas testemunhas que planejava executar soldados em solo americano como parte de um atentado terrorista. Segundo a rede BBC, ele recebeu treinamento da Frente Al-Nusra – uma célula da Al Qaeda que combate na guerra civil síria – para operar armas e explosivos.
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Mohamud havia sido preso em fevereiro de 2014, em Columbus, no Estado americano de Ohio. Ele chegou a enviar às testemunhas do processo dois vídeos em que aparecia armado na Síria. A intenção do terrorista era assassinar pelo menos três ou quatro pessoas que trabalhassem em uma base militar ou prisão.
Os Estados Unidos têm demonstrado preocupação e adotado medidas extras de segurança para combater os chamados “lobos solitários”, pessoas radicalizadas no exterior ou pela internet que nutrem o interesse de cometer atentados sem necessariamente estarem ligados a redes jihadistas. “Identificar e neutralizar a ameaça oferecida por terroristas que retornam para os Estados Unidos é uma das mais altas prioridades da Divisão de Segurança Nacional”, disse o secretário John Carlin, por meio de um comunicado.
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Na última sexta-feira, um jovem de 20 anos foi preso sob a suspeita de planejar ataques contra a base militar de Fort Riley, em Manhattan, Estado do Kansas. No início deste mês, duas mulheres também foram presas em Nova York sob a suspeita de planejar um ataque terrorista. Em março, dois homens foram levados sob custódia em Chicago por fornecer ajuda aos terroristas do Estado Islâmico (EI).