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Homem que intoxicou milhares no Japão é condenado

Toshiki Abe trabalhava em uma fábrica processadora de alimentos congelados e envenenou com pesticida milhares de itens de 22 produtos diferentes

Por Da Redação
8 ago 2014, 09h08

Um ex-funcionário da empresa de alimentos congelados Maruha Nichiro Holdings foi condenado nesta sexta-feira a três anos e meio de prisão por ter envenenado com pesticida vários alimentos em 2013, no Japão. Os produtos congelados envenenados foram comercializados e consumidos, causando milhares de intoxicações em todo o país no final de 2013 e janeiro de 2014.

O juiz do distrito de Maebashi, no centro do país, considerou haver provas suficientes de que Toshiki Abe, de 49 anos, envenenou propositalmente os alimentos com um fosfato orgânico usado como inseticida e antídoto para piolhos. Segundo a Justiça japonesa, entre os dias 3 de outubro e 5 de novembro de 2013, Abe contaminou milhares de alimentos de 22 produtos congelados diferentes na fábrica onde trabalhava. A processadora de alimentos congelados fica na cidade de Gunma, no centro da ilha principal do Japão.

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Os produtos envenenados causaram a intoxicação de cerca de 2.800 pessoas, que passaram a apresentar sintomas de vômitos, diarreias, cólicas e dores de cabeça. Os casos de intoxicações foram registrados em diferentes regiões, provocando um alerta em todo país e forçando a empresa retirar cerca de 6,4 milhões de produtos das prateleiras dos supermercados.

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Em declarações à agência japonesa Kyodo, o advogado de Abe disse que seu cliente não tem intenção de apelar contra a decisão. A promotoria tinha solicitado uma pena de quatro anos e meio de prisão para Abe, ao ressaltar que o ato se tratava de uma vingança contra a empresa e seu superior direto, que havia lhe aplicado um severo corte salarial.

No fim de dezembro de 2013, a filial Aqlifoods do grupo japonês Maruha Nichiro Holdings, apontou a presença – até então inexplicada – de um pesticida chamado malathion em diversos produtos congelados processados em sua unidade na cidade de Gunma. Vários clientes detectaram um odor estranho em alimentos, sobretudo em croquetes e pizzas, e avisaram a empresa, que constatou o problema após testes laboratoriais. A revelação da contaminação revoltou os consumidores e a empresa recebeu mais de 600.000 chamadas de consumidores insatisfeitos.

(Com agência EFE)

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