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Combates no Mali ainda não acabaram, diz presidente francês

François Hollande desembarcou neste sábado em Timbuktu, cidade que soldados franceses e malineses recuperaram dos terroristas islâmicos

Por Da Redação
2 fev 2013, 14h43

O presidente francês, François Hollande, afirmou neste sábado em Timbuktu, no Mali, que os “combates não terminaram” no norte do país, apesar da retomada dessa cidade e da vizinha Gao, que até o início desta semana estavam ocupadas por grupos islâmicos armados. Hollande chegou neste sábado ao país africano para prestar apoio às tropas que lutam contra o terror na região. Ele foi recebido pelo presidente do Mali, Dionkunda Traoré, e por soldados franceses e malinenses.

Entenda o caso

  1. • No início de 2012, militantes treinados na Líbia impulsionam uma grande revolta dos tuaregues no norte do Mali. Em março, o governo sofre um golpe de estado.
  2. • Grupos salafistas, com apoio da Al Qaeda, aproveitam o vácuo de poder para tomar o norte do país – onde impõem um sistema baseado nas leis islâmicas da ‘sharia’.
  3. • Em janeiro de 2013, rebeldes armados, com ideais bastante heterogêneos, iniciam uma ofensiva em direção ao sul do Mali, e o presidente interino, Dioncounda Traoré, pede socorro à França.
  4. • Com o aval das Nações Unidas, François Hollande envia tropas francesas e dá início a operações aéreas contra os salafistas, numa declarada guerra contra o terrorismo.

“Os combates não terminaram. Seria um erro pensar que porque recuperamos, com nossos amigos malineses, a capacidade de garantir cidades como Gao ou Timbuktu, podemos parar por aqui”, disse Hollande em discurso às tropas da França e do Mali. “Não foi fácil, porque os terroristas avançaram. Vocês conseguiram um resultado excepcional junto ao exército do Mali.”

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A visita de Hollande deve se estender por poucas horas e ocorre três semanas após o início da operação militar francesa contra os grupos terroristas islâmicos. A ação liderada teve início depois que grupos vinculados à Al-Qaeda, que ocupavam o Norte do Mali há 11 meses, terem iniciado uma ofensiva rumo ao Sul. A campanha militar de reconquista acelerou no último fim de semana com a retomada de Gao e Timbuktu e a chegada terça-feira à noite de soldados franceses no aeroporto de Kidal, cidade controlada pelos rebeldes tuaregues e oslâmicos dissidentes que se dizem “moderados”.

Primeira missão – Na visita, François Hollande ainda deu por encerrada a primeira missão de suas tropas, que era de conter o avanço insurgente e recuperar as principais cidades do norte, e agradeceu o “magnífico apoio” das autoridades e dos cidadãos de Timbuktu. Além disso, insistiu que França não tem intenção de ficar no Mali, e expressou seu desejo de que a missão internacional de apoio ao país assuma o comando da operação militar para “garantir a segurança de todo o território.”

O presidente do Mali, por sua vez, agradeceu aos dois exércitos aliados por seu trabalho, “feito com eficácia e profissionalismo”, segundo suas palavras, e ressaltou “que todo o Mali e cada malinês agradecem pela rápida e em massa resposta da França.” No entanto, Traoré deu uma indireta ao presidente francês ao afirmar que os dois exércitos tinham libertado juntos as cidades de Kona, Diabali, Gao e Timbuktu, e que juntos “vão libertar Kidal e Tesalit.”

(Com agências EFE e France-Presse)

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