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Hillary recebeu e-mails com vírus que podiam roubar informações, revela o Departamento de Estado dos EUA

As mensagens continham um malware que permite aos hackers obter informações, e até controlar o computador, quando o arquivo em que está escondido é executado

Por Da Redação
1 out 2015, 08h26

O Departamento de Estado dos Estados Unidos disponibilizou nesta quarta-feira uma nova remessa de e-mails de Hillary Clinton que revelam que a ex-secretária de Estado recebeu mensagens com um tipo de vírus que permite aos hackers obter acesso a suas informações, quando ocupou a pasta durante o primeiro mandato de Barack Obama. Em 3 de agosto de 2011, Hillary recebeu em sua conta de e-mail pessoal, a mesma que usava para assuntos oficiais, várias mensagens supostamente procedentes do Departamento de Trânsito do estado de Nova York com uma notificação por excesso de velocidade.

As mensagens continham na realidade um ‘malware’ (um programa malicioso oculto) que permite aos hackers obter informações, e até controlar o computador, quando o arquivo em que está escondido é executado. Não se sabe se Hillary, pré-candidata do Partido Democrata para as próximas eleições presidenciais, abriu os documentos com software malicioso que estavam anexados ao e-mail ou não. Especialistas em segurança cibernética afirmaram que o malware estava programado para enviar as informações que obtivessem para “pelo menos” três servidores localizados fora dos EUA, um deles na Rússia.

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Os mais de 3.800 e-mails apresentados também revelam uma conversa entre Hillary e seus assistentes sobre questões de segurança digital, pois um grande número de funcionários do alto escalão do Departamento de Estado utilizavam suas contas de e-mail pessoal. “Ninguém utiliza o computador fornecido pelo governo e inclusive os funcionários do alto escalão frequentemente acabam usando suas próprias contas de e-mail para fazer seu trabalho de forma rápida e eficiente”, escreveu a Hillary Anne-Marie Slaughter, na época diretora de Planejamento Político do Departamento de Estado.

A conversa sobre essa questão, que agora está causando uma enorme dor de cabeça para a campanha de Hillary Clinton, esteve motivada na época pelo ataque ao serviço de e-mail do Google, o Gmail, em 2011. Entre os mais de 3.800 e-mails divulgados nesta quarta, 215 foram parcialmente censurados por conter informação sigilosa, e três deles foram classificados como “secretos”.

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