Sete pessoas foram executas em uma praça da cidade de Gaza e outras 11 foram mortas em outro local. Europeus pressionam ONU por novas resoluções
Por Da Redação
22 ago 2014, 09h57
Militantes do Hamas mataram sete palestinos suspeitos de colaborar com o Exército de Israel numa execução pública em uma praça no centro da Cidade de Gaza nesta sexta-feira, reporta a CNN citando testemunhas. As vítimas, que não puderam ser identificadas por estarem com suas cabeças cobertas, foram mortas por atiradores mascarados vestidos de preto diante de uma multidão de muçulmanos que deixava uma mesquita após a realização de preces. Outras onze pessoas suspeitas de colaborar com Israel foram mortas por atiradores em uma delegacia abandonada em Gaza também nesta sexta, informou o Hamas em sua página na internet.
A Faixa de Gaza continuou nesta sexta a sofrer bombardeios israelenses e pelo menos quatro palestinos morreram, anunciaram os serviços de emergência. Dois morreram em um ataque na cidade de Nuseirat contra uma casa e os outros dois em Deir al-Balah, no centro da Faixa de Gaza, afirmou o porta-voz dos serviços de emergência, Ashraf al-Qadra. Os motivos dos ataques contra os alvos não foram revelados até o momento.
Pressão europeia – Grã Bretanha, França e Alemanha propuseram pontos chave para uma nova resolução do Conselho de Segurança da ONU sobre Gaza, em mais uma tentativa de acabar com seis semanas de conflito, informaram diplomatas nesta quinta-feira. O documento de duas páginas obtido pela agência France-Presse pede um imediato e sustentável cessar-fogo que acabe com o lançamento de foguetes e com as operações militares na Faixa de Gaza.
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O texto também pede o fim do bloqueio israelense e a aprovação de um mecanismo de monitoramento que informe as violações do cessar-fogo e que verifique o fluxo de mercadorias na região. A iniciativa europeia acontece após seis semanas de guerra. Há alguns dias, os bombardeios israelenses mataram três líderes do Hamas, enquanto as tentativas do Egito para promover as negociações de paz se encontram à beira do colapso.
Diplomatas disseram que a medida pretende fazer avançar os esforços para se chegar a um acordo entre os quinze membros do Conselho de Segurança. A ideia é que cheguem a uma resolução, depois da proposta da Jordânia ter encontrado resistência, principalmente por parte dos Estados Unidos. Os pontos descritos no documento dispõem os parâmetros para o cessar-fogo, que abordariam os assuntos de segurança de Israel e as demandas palestinas.
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(Com agências Reuters e France-Presse)
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