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Greves e protestos paralisam a Argentina

Apesar do caos no trânsito das regiões metropolitanas, protestos são pacíficos. Grevistas querem reformas econômicas para aumentar o poder de compra

Por Da Redação
28 ago 2014, 08h41

Protestos e greves organizados por sindicatos e opositores ao governo de Cristina Kirchner paralisam diversas localidades do país, informa nesta quinta-feira o jornal Clarín. As regiões metropolitanas de Buenos Aires, Córdoba e Rosário são as mais afetadas. Na capital, muitas linhas de ônibus não estão funcionando e o trânsito também está parado por causa de protestos e piquetes. Devido à total adesão dos maquinistas, todo o sistema de trens urbanos de Buenos Aires está suspenso. Apesar do caos no trânsito, não há relatos de enfrentamentos entre policiais e manifestantes, nem cenas de violência ou saques nas ruas.

Nos metrôs, há funcionamento parcial em algumas linhas que cortam a cidade, mas passageiros relatam filas e tumultos. O serviço de coleta de lixo não foi realizado na noite de quarta-feira e muitos postos de gasolina amanheceram fechados, aderindo ao chamado por uma greve geral. Além disso, hospitais públicos mantêm funcionando apenas os serviços emergenciais e todas as consultas e cirurgias foram suspensas. Parte do sistema judiciário do país também cruzou os braços, assim como os bancários.

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Na noite desta quarta, manifestantes saíram da Praça de Maio, no centro de Buenos Aires, rumo ao Congresso, em um dia marcado por bloqueios de estradas e protestos em diferentes pontos da capital argentina que convergiram no centro. A ala opositora da Central de Trabalhadores da Argentina (CTA), que representa a maioria dos funcionários públicos, foi uma das principais organizadoras dos protestos. “São as mesmas reivindicações que fizemos em 10 de abril [data da primeira greve nacional do ano], mas agora a situação foi agravada por demissões e suspensões. Quatro meses depois, o poder de compra diminuiu significativamente”, afirmou Pablo Micheli, líder opositor do CTA. A outra ala da CTA, favorável ao governo, e os defensores de Kirchner na Confederação Geral do Trabalho (CGT), decidiram não aderir à greve.

Os manifestantes entregaram uma petição ao Parlamento que exige a proibição das demissões e suspensões por um ano, assim como a revogação do imposto sobre os salários médios e altos. Além disso, desejam a reabertura das negociações conjuntas devido à alta inflação, que acumula 16,7% entre janeiro e julho, de acordo com dados oficiais, ou que atingiria quase 40%, segundo dados divulgados por consultores privados, que são amplamente difundidos pela oposição no Congresso.

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