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Grã-Bretanha e EUA espionaram comunicação militar de Israel

De acordo com documentos confidenciais revelados pelo ex-analista de segurança Edward Snowden, EUA e Grã-Bretanha espionaram os israelenses por, pelo menos, 10 anos

Por Da Redação
29 jan 2016, 14h35

Os Estados Unidos e a Grã-Bretanha monitoraram comunicações e missões secretas da Força Aérea de Israel por meio de uma operação de invasão de computadores realizada em 1998, de acordo com documentos atribuídos aos vazamentos feitos pelo ex-analista da Agência de Segurança Nacional (NSA, na sigla em inglês) dos Estados Unidos. Edward Snowden. Israel manifestou desapontamento com as revelações, que foram publicadas nesta sexta-feira em três diferentes veículos de comunicação nos EUA, Alemanha e Israel; e podem agravar ainda mais as tensões nas relações com Washington, após anos de desentendimentos sobre questões envolvendo o Irã e os palestinos.

O jornal israelense Yedioth Ahronoth informou que a NSA, especializada em vigilância eletrônica, e sua homóloga britânica, o Escritório Governamental de Comunicações (GCHQ, na sigla em inglês), espionaram missões da Força Aérea israelense na Faixa de Gaza, Síria e no Irã. A operação de espionagem, com o codinome “Anarchist”, foi realizada a partir de uma base em Chipre e teve como alvo também outros países do Oriente Médio.

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As revelações foram feitas também pela revista alemã Der Spiegel e a publicação on-line The Intercept, que lista entre seus associados Glenn Greenwald, colaborador de Snowden. “Esse acesso é indispensável para manter um entendimento sobre o treinamento e as operações militares israelenses, e assim dar um insight sobre possíveis desenvolvimentos na região”, disse um relatório de 2008 da GCHQ, segundo a The Intercept. Não se sabe exatamente quando a operação terminou, mas é sabido que os EUA e a Grã-Bretanha espionaram as comunicações da Força Aérea israelense por, pelo menos, dez anos.

Naquele ano, Israel entrou em guerra contra soldados do Hamas em Gaza, e começou a expressar ameaças cada vez mais exaltadas de atacar instalações militares iranianas, caso considerasse a diplomacia internacional insuficiente para impedir que seu inimigo se tornasse capaz de fabricar uma bomba atômica. Ao serem questionados, os EUA e a Grã-Bretanha disseram através de porta-vozes que não discutiriam temas diplomáticos publicamente.

(Da redação)

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