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Governo militar da Tailândia vai adiar eleições até 2016

Militares haviam prometido inicialmente que pleito democrático seria realizado no ano que vem

Por Da Redação
27 nov 2014, 11h11

As próximas eleições gerais na Tailândia, que estavam previstas para o ano que vem, vão ser adiadas até 2016, afirmou nesta quinta-feira o vice-primeiro-ministro Prawit Wongsuwan. O anúncio frustra as expectativas de que o país, que sofreu um golpe militar em maio, estaria caminhando de volta ao regime democrático.

Na quarta-feira, o primeiro-ministro Prayuth Chan-ocha, já havia insinuado que poderia ocorrer um atraso nas eleições. Os militares e os civis que formam o governo haviam prometido em junho que até o final de 2015 seriam realizadas eleições gerais.

Prawit Wongsuwan, que também é ministro da Defesa, disse que o adiamento vai ocorrer por causa dos grupos que se opõem à junta militar, chamada oficialmente de Conselho Nacional para a Paz e a Ordem. “Seremos capazes de organizar eleições a partir do início de 2016. (…) Neste momento, existem elementos que se opõem ao Conselho”, disse Prawit.

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O Exército disse em maio que o golpe foi necessário para evitar mais derramamento de sangue. O país vinha sendo sacudido por uma série de protestos que visavam derrubar a ex-primeira-ministra Yingluck Shinawatra. A política acabou sendo retirada do cargo por meio de uma ordem judicial. Dias depois, os militares deram um golpe e assumiram o governo.

Na semana passada, o governo militar já havia anunciado que a lei marcial, que o Exército impôs logo depois de tomar o poder, não será suspensa. Desde que passou a comandar o país, o Exército tem perseguido opositores e censurado veículos de comunicação. A legislação do país também foi endurecida pelos militares. As autoridades confiscaram armas da população, prenderam pessoas que eram consideradas suspeitas de cometer crimes e fecharam negócios considerados ilegais. Os aliados políticos de Prayuth também receberam cargos de destaque no novo governo tailandês.

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