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Missouri convoca Guarda Nacional para conter protestos

Governador do estado americano pediu ajuda para 'restaurar a ordem' em Ferguson, onde manifestantes seguem revoltados com a morte de jovem negro

Por Da Redação
18 ago 2014, 06h26

O governo do estado americano do Missouri convocou a Guarda Nacional para ajudar a conter os protestos na cidade de Ferguson pela morte de um adolescente negro desarmado, baleado por um policial há duas semanas. O governador Jay Nixon afirmou que a decisão de chamar a Guarda Nacional foi tomada para “restaurar a paz e a ordem na comunidade”.

Na noite de domingo, novos protestos violentos resultaram em cenas de caos e destruição na cidade de 21 mil habitantes no meio-oeste americano. Os manifestantes desrespeitaram o toque de recolher declarado pelo governo e depredaram lojas e restaurantes na principal rua de Ferguson. A polícia entrou em ação e usou bombas de gás lacrimogêneo para dispersar a multidão.

As tensões raciais aumentaram ainda mais depois que a autópsia do jovem Michael Brown indicou que o adolescente levou seis tiros, dois deles na cabeça. Os protestos pela morte de Brown começaram no domingo passado, quando foram registrados saques, incêndios e confrontos com a polícia que se repetiram toda a semana, com a detenção de dezenas de pessoas.

Brown começaria a frequentar aulas numa universidade ainda nesta semana. As autoridades locais afirmaram que o adolescente foi alvejado porque tentou pegar a arma do policial, mas há relatos de que ele estava com as mãos para o alto quando foi baleado.

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Repercussão – Na quinta-feira, o presidente Barack Obama se manifestou sobre o caso, afirmando que “não existem desculpas para a polícia usar força excessiva” contra manifestantes e para prender jornalistas. Na quarta-feira à noite, dois repórteres haviam sido presos pela polícia local, o que ajudou ainda mais a acirrar os ânimos na cidade.

A polícia de Ferguson divulgou o nome do policial que atirou em Brown. Segundo o chefe de polícia, Thomas Jackson, o nome do agente é Darren Wilson, que trabalha na força policial há seis anos. Por cinco dias as autoridades locais se recusaram a divulgar o nome, alegando preocupações com segurança após a onda de protestos.

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