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Governo boliviano volta atrás e afirma que filho de Morales com ex-namorada nunca existiu

Segundo a Procuradoria-Geral boliviana, Gabriela Zapata forjou a certidão que comprovava o nascimento da criança

Por Da Redação
17 mar 2016, 00h21

O governo boliviano voltou atrás e anunciou nesta quarta-feira que o filho do presidente Evo Morales com sua ex-namorada, Gabriela Zapata, nunca existiu. A história com ares novelescos veio à tona em fevereiro, quando o jornalista Carlos Valverde revelou que o presidente havia tido um filho com Zapata e que a empresa comandada por ela se beneficiava de contratos com o governo sem licitações, avaliados em 566 milhões de dólares. Na época, Morales admitiu o nascimento da criança, mas afirmou que ela morreu pouco após o nascimento.

“Não existiu filho, a certidão de nascimento que apresentaram ao (presidente) Evo era falsa, o filho nunca nasceu”, afirmou, durante ato público, o vice-presidente Álvaro García, insistindo em que “enganaram o presidente Evo, [Gabriela] Zapata mentiu para Evo”.

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Pouco antes, o procurador-geral Ramiro Guerrero revelou em coletiva de imprensa que “a senhora Zapata nunca esteve internada no Hospital da Mulher (para dar à luz), o bebê nunca nasceu nesse Hospital da Mulher”. Além disso, assegurou que a ex-namorada do presidente forjou uma certidão de nascimento, após falsificar um documento do hospital, correspondente a outra criança nascida um ano antes.

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Após a divulgação do escândalo, Morales admitiu de forma pública a relação surgida em 2007 e admitiu que, fruto deste relacionamento, nasceu um menino, embora tenha dito que a criança morreu pouco tempo depois, e que o relacionamento havia terminado. O presidente, que negou as acusações da oposição de tráfico de influências, pediu para investigar a empresa chinesa da qual Gabriela Zapata era gerente comercial. Ela foi presa preventivamente após as acusações de enriquecimento ilícito.

No final de fevereiro, uma mulher que se identificou com tia de Zapata afirmou à imprensa local que o menino, que teria entre 8 e 9 anos, existia. A declaração foi negada imediatamente pelo próprio governo, que trabalhava com a versão da morte da criança. Uma irmã de Zapata negou que mulher era tia da ex-namorada de Morales. Desde que foi presa, Zapata não voltou a fazer declarações públicas sobre o caso.

(Com agência France-Presse)

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