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Frio e neve pioram situação das vítimas do terremoto no Paquistão

Nos últimos anos não havia sido registrado "tanta neve e chuva no mês de outubro como a vista em dois dias depois do terremoto", disse meteorologista

Por Da Redação
30 out 2015, 07h57

As baixas temperaturas e a neve estão complicando a situação dos milhares de afetados nas montanhas do Paquistão pelo terremoto, com epicentro no Afeganistão, que foi registrado na segunda-feira e que deixou quase 400 mortos nos dois países. A situação das vítimas é crítica na província mais afetada pelo terremoto, a montanhosa Khyber Pakhtunkhwa, onde ocorreram 225 das 275 mortes no país. A região também e conta com 83,7% dos quase 2.000 feridos, e 15.692 casas destruídas ou danificadas.

“Em comparação com outros anos, o inverno começou antes de tempo nas áreas de Khyber Pakhtunkhwa atingidas pelo terremoto”, explicou nesta sexta-feira o diretor do departamento meteorológico da província, Mushtaq Ahmad Khan. Segundo o meteorologista, nos últimos anos não havia sido registrado na província “tanta neve e chuva no mês de outubro como a vista apenas em dois dias depois do terremoto”.

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Na cidade mais afetada, Shangla (com 50 mortos, e 3.311 casas destruídas ou danificadas), as temperaturas mínimas alcançaram temperaturas negativas e os ventos contribuem para deixar a sensação térmica ainda mais fria. A Autoridade Nacional de Gestão de Desastres do Paquistão detalhou em comunicado que para fazer frente às necessidades das vítimas pela falta de refúgio e o frio, foram distribuídos 8.750 tendas de campanha, 15.500 cobertores, 3.500 esteiras de plástico e 14.000 lonas, além de 24 toneladas de comida e água.

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O terremoto da segunda-feira de 7,5 graus com epicentro em Badakhshan, no nordeste afegão, deixou 390 mortos. 1.802 feridos e teve desde então catorze réplicas de entre 4,8 e 4,1 graus na escala Richter. O Paquistão e o Afeganistão informa que 53.000 pessoas foram afetadas pelos tremores, que também destruíram centenas de escolas, estradas, pontes, isolando regiões que já eram de difícil acesso.

(Da redação)

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