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França manterá 7 mil soldados nas ruas para combater ameaças terroristas

O anúncio foi feito pelo presidente François Hollande, que dará prosseguimento à Operação Sentinelle, que entrou em ação após os atentados de Paris, no início do ano

Por Da Redação
29 abr 2015, 07h49

O presidente da França, François Hollande, indicou nesta quarta-feira que manterá 7.000 soldados nas ruas do país de “forma duradoura” para combater ameaças terroristas e anunciou também um aumento no orçamento do Ministério da Defesa para os próximos anos, reporta o jornal Le Monde. “A segurança, a proteção e a independência são princípios que não se negociam, porque está em jogo a força de nossos valores”, destacou Hollande após o encerramento de uma reunião sobre a defesa do país com membros do governo.

Por considerar que a França enfrenta “fortes ameaças tanto dentro como fora” de seu território, Hollande afirmou que o orçamento do ministério será incrementado em 3,8 bilhões de euros (12,1 milhões de reais) em relação ao que estava inicialmente previsto. Garantiu também que os 31,8 milhões de euros (101,7 milhões de reais) destinados à pasta também virão diretamente do Estado, e não de verbas alternativas, como a atribuição de licenças de telecomunicações. Os recursos extras sairão de cortes em outros ministérios e serão usados para despesas com pessoal e equipamentos.

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O objetivo das mudanças orçamentárias é dar caráter permanente à Operação Sentinelle, iniciada após os atentados terroristas ocorridos em Paris em janeiro, que colocou nas ruas 10.000 soldados. Eles protegem essencialmente edifícios religiosos e centros estratégicos em toda a França. Hollande também fez menção às operações realizadas pelo Exército francês no Sahel, na República Centro-Africana e no Iraque, afirmando que “essas forças devem se manter em um nível elevado porque não só têm como missão dar apoio à população local, mas também defender nossa própria segurança”.

Nessas três missões fora do país e em outras, como a força de segurança no Líbano, há cerca de 9.000 soldados franceses. Apesar do aumento do orçamento do Ministério de Defesa, Hollande afirmou que os ajustes econômicos assumidos com a União Europeia para a redução do déficit público não estão em risco com as medidas, que, em sua visão, serão apoiadas pela população, que deseja “segurança em todas as partes”.

(Da redação)

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