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França ajudou ditador de Burkina Faso a deixar o país

A confirmação foi feita pelo próprio presidente François Hollande. País africano é ex-colônia francesa e ainda muito dependente dos fundos vindos da Paris

Por Da Redação
4 nov 2014, 06h37

O presidente francês, François Hollande, admitiu nesta segunda-feira, no Canadá, que a França facilitou a saída do agora ex-ditador de Burkina Faso, Blaise Compaore. Hollande disse esperar que o poder nesse país africano passe, rapidamente, para mãos civis. O presidente francês declarou que a França permitiu que a saída de Compaore acontecesse “sem dramas”. Segundo Hollande, quando o quadro político chega a esse tipo de situação, o mais desejável é que eleições sejam realizadas rapidamente. “A melhor maneira de desenvolvê-las é que haja um poder civil para levá-las adiante”, completou.

Após 27 anos no poder, Compaore foi obrigado a renunciar na sexta-feira passada, por uma revolta popular diante de sua intenção de modificar a Constituição para obter mais um mandato, a partir de 2015. Segundo testemunhas, após abandonar o Palácio de Kosyam, sede do governo, Compaore viajou em um comboio acompanhado por militares em direção a Pô, cidade situada a cerca de 175 quilômetros ao sul da capital Uagadugu e muito próximo à fronteira com Gana. Hoje o paradeiro de Compaore é desconhecido e a imprensa local especula até que ele já deixou a África e está na Europa.

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Os militares declararam estado de emergência, anunciaram a dissolução do Parlamento e prometeram um governo interino que inclua todas as partes. Na semana passada, manifestantes saquearam e incendiaram parte do edifício que abriga o Parlamento. Gabinetes de congressistas foram atacados e a capital também registrou saques e tumultos nas ruas. Desde sua independência em 1960 até a chegada de Compaore à presidência em 1987, a história de Burkina Faso, antes conhecido como Alto Volta, se caracterizou por uma sucessão de golpes de Estado e ondas de violência.

(Com agência France-Presse)

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