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Forças sírias matam uma americana e um britânico

Um terceiro cidadão de um país ocidental também teria sido morto. Segundo a TV estatal do país, eles lutavam ao lado dos opositores ao regime do ditador Bashar Assad

Por Da Redação
31 Maio 2013, 10h53

As Forças Armadas da Síria mataram três civis ocidentais, incluindo uma americana e um cidadão britânico, suspeitos de colaborar com opositores ao regime do ditador Bashar Assad. Segundo informações da televisão estatal do país divulgadas nesta quinta-feira, as três pessoas foram mortas em uma emboscada na região de Idlib, no norte da Síria. As imagens mostram um carro crivado de balas, três corpos enfileirados, armas, um computador, um mapa de posições militares do governo e uma bandeira da Frente Al-Nusra, grupo terrorista ligado à Al Qaeda que luta contra o governo sírio.

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A mulher foi identificada como Nicole Lynn Mansfield, de 33 anos, do estado americano de Michigan. A tia da vítima disse à agência Reuters que sua morte foi confirmada pelo FBI, mas a polícia não deu mais detalhes. Parentes disseram à CNN que Nicole havia se convertido ao islamismo há pelo menos três anos. O britânico foi identificado como Ali Almanasfi, de 22 anos, originário de Londres, informou o jornal britânico The Guardian. A identidade e nacionalidade da terceira vítima ainda não foram reveladas.

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Um oficial do Departamento de Estado americano disse à rede americana CNN, sob condição de anonimato, que os Estados Unidos estão trabalhando para obter mais informações com a embaixada da República Tcheca. O Ministério das Relações Exteriores do Reino Unido confirmou estar ciente da informação, mas que não é capaz de verificá-la por enquanto.

Segundo a CNN, esta não seria a primeira vez que um cidadão americano é acusado de colaborar com rebeldes na guerra civil síria. Em março, o ex-soldado dos Estados Unidos Eric Harroun, de 30 anos, foi preso pelo FBI depois de retornar da Síria e acusado pelo uso ilegal de armas em nome da Frente Al-Nusra.

Aviões de combate – Depois de anunciar que enviaria sofisticados mísseis antiaéreos S-300 para a Síria, a Rússia pode também entregar ao regime de Bashar Assad dez aviões de combate Mig-29, indicou o diretor-geral da empresa construtora das aeronaves, Serguei Korotkov. “Uma delegação síria encontra-se atualmente em Moscou. Estão sendo definidos os detalhes do contrato. Penso que serão entregues à Síria”, disse Korotkov, segundo a agência russa Interfax.

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Nesta sexta-feira, fontes militares russas disseram aos jornais Vedomosti e Kommersant, de Moscou, que a entrega dos mísseis à Síria ainda não ocorreu. Na quinta, Assad disse à TV libanesa Al Manar que teria recebido um primeiro carregamento.

Oposição – Nesta quinta-feira, a Coalizão Nacional Síria (CNFROS), maior representação política da oposição de Assad, adiou a eleição de seu novo presidente para junho. Até o momento, o cargo é ocupado pelo interino George Sabra, que assumiu o lugar de Moaz al Jatib após sua renúncia, em março.

Durante a reunião, o grupo também formalizou nesta quinta-feira sua ampliação, com a junção de 40 novos membros.

(Com agências AFP e Reuters)

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