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Filipinas: Violência em dia de eleições deixa ao menos dez mortos

Polícia registrou diversos incidentes violentos em todo o país, que nesta segunda-feira vai às urnas eleger o próximo presidente

Por Da Redação
9 Maio 2016, 09h05

Pelo menos dez pessoas morreram e três ficaram feridas na madrugada desta segunda-feira, dia em que ocorreram as eleições gerais nas Filipinas. Segundo porta-voz das Forças Armadas do país, o general Restituto Padilla, foram registrados mais de vinte incidentes violentos pelo arquipélago entre meia-noite e 14h locais (13h de domingo e 3h de segunda em Brasília).

Sete das vítimas morreram em uma emboscada em Rosário, na província de Cavite, ao sul de Manila, horas antes da abertura dos colégios eleitorais. Elas estavam dentro de um veículo 4×4 e em duas motos quando foram baleadas por um grupo de homens armados. Rosário foi uma das cidades onde a segurança foi reforçada para as eleições devido à intensa rivalidade política entre os candidatos locais.

Ainda segundo Padilla, a maioria dos casos de violência, no entanto, aconteceu na ilha de Mindanao, a maior e a principal do sul das Filipinas, onde houve emboscadas, disparos, incêndios e três explosões nesta segunda-feira.

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Eleições – Os 54,3 milhões de eleitores filipinos foram convocados às urnas para escolher o sucessor do presidente Benigno Aquino III, além do vice-presidente, senadores, congressistas e 18.000 cargos dos governos provinciais e locais. O congresso deve declarar oficialmente quem foram os candidatos eleitos apenas um mês depois das votações, em 9 de junho.

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As eleições filipinas tradicionalmente têm sido contaminadas pela violência e por acusações de fraude, especialmente em áreas rurais distantes onde há lutas entre os diferentes clãs familiares. Aquino, cujo mandato de seis anos termina em junho, exortou os filipinos para mostrar ao mundo que eles podem realizar eleições pacíficas e ordeiras, apesar das diferenças políticas.

Além dos incidentes violentos, as eleições desta segunda também foram marcadas por falhas no sistema eletrônico. O sistema imposto este ano pela Comissão Eleitoral das Filipinas (Comelec), no qual cerca de 95.000 máquinas registram eletronicamente os votos, começou a falhar em alguns lugares horas depois de começar as eleições, o que causou um grande número de atrasos. Os colégios eleitorais fecharam às 17h locais (6h em Brasília)

(Da redação)

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