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‘Filhotes do Califado’: EI recrutou 1.100 menores na Síria

ONG denuncia que os jihadistas começaram a aliciar crianças depois que as autoridades turcas aumentaram as medidas de segurança na fronteira entre a Síria e a Turquia

Por Da Redação
9 jul 2015, 15h31

O grupo terrorista Estado Islâmico (EI) recrutou mais de 1.100 menores de idade desde o começo deste ano na Síria, informou nesta quinta-feira o Observatório Sírio de Direito Humanos (OSDH). A ONG que monitora a guerra civil na Síria apontou que a organização extremista captou os menores – chamados de “filhotes do califado” – em ações nos territórios que domina nas províncias de Homs e Hama, no centro do país, e em Deir ez Zor, Al Hasaka, Al Raqqah e Aleppo, no norte.

O Observatório destacou que nos três últimos dias três “filhotes do califado” cometeram atentados suicidas com carros-bomba em várias zonas. Dois deles atacaram na segunda-feira os arredores da área de Jabal Abdelaziz, no oeste de Al Hasaka, e as imediações de Ain Aisa, em Al Raqqah. O terceiro cometeu o ataque ontem contra uma concentração de milicianos curdos em Anfa al Zaker, ao sul da cidade curda de Kobani, em Aleppo.

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Além disso, desde 6 de julho, pelo menos nove menores de idade morreram em combates contra as forças curdas e pelos bombardeios da coalizão internacional em Jabal Abdelaziz, Ain Aisa e Serrin, ao sul de Kobani. O OSDH lembrou que o EI começou a envolver “de forma notável” crianças na batalha no começo do ano, depois que as autoridades turcas aumentaram as medidas de segurança para evitar a infiltração de jihadistas estrangeiros nas zonas fronteiriças entre Síria e Turquia.

Em janeiro, os extremistas enviaram um grupo de menores para lutar em Kobani e pelo menos seis deles perderam a vida. No final do mês passado, o Observatório documentou a morte de catorze “filhotes do califado” no Iraque em choques contra as forças iraquianas, bombardeios da coalizão e atentados suicidas com carros-bomba, depois que foram enviados ao território iraquiano após receber formação militar na Síria. As crianças e adolescentes também foram protagonistas de vídeos do EI e em algumas imagens aparecem assassinando prisioneiros.

(Da redação)

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