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Filho de Morales será apresentado à imprensa em breve, diz parente da mãe

O presidente da Bolívia entrou com um recurso na Justiça exigindo que a família mostre a criança em um prazo máximo de cinco dias

Por Da Redação
1 mar 2016, 20h45

O filho do presidente da Bolívia, Evo Morales, e da empresária Gabriela Zapata será apresentado em breve à imprensa internacional, afirmou nesta terça-feira uma das tias da mãe da criança. Pilar Guzmán, que foi a primeira a dizer que o menino está vivo, ao contrário do que afirmava Morales, declarou a várias emissoras bolivianas que sua sobrinha está “escolhendo o momento oportuno” para apresentar a criança, que tem entre oito e nove anos de idade. “Ela vai apresentá-lo, mas na imprensa internacional. Ele sabe de tudo o que está ocorrendo”, disse Pilar.

As declarações foram dadas em frente à penitenciária de La Paz, onde Gabriela está presa, acusada de tráfico de influência e enriquecimento ilícito. Outra familiar, que não foi identificada, afirmou que a mãe da criança não tem que ser pressionada para apresentar o filho do presidente boliviano.

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A posição da família foi conhecida pouco após o governo divulgar, por meio do ministro da Defesa, Reymi Ferreira, que Morales entrou na segunda-feira com um requerimento na Justiça para que a criança seja apresentada em um prazo máximo de cinco dias. “Nos últimos dias, foi divulgada a versão de que o filho do presidente Evo Morales estaria vivo. Se essa versão, à qual não damos valor nem credibilidade, estiver certa, isso representa uma grande violação ao Código da Criança e do Adolescente”, completou. Segundo o ministro, se o menino está vivo e foi impedido de ter contato com seu pai, ele foi vítima de “violência psicológica”, algo que viola as normas de proteção de menores.

Morales pediu ontem, em declarações à imprensa local, que os familiares de Gabriela apresentem a criança. E reiterou que foi informado em 2007 pela ex-namorada que o menino estava doente e morreu pouco depois de nascer. A oposição e grande parte da sociedade boliviana veem a história com ceticismo.

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A relação entre Morales e Gabriela foi divulgada nas últimas semanas, durante a campanha para o referendo sobre a reeleição do presidente, que reconheceu o namoro, apesar de garantir que não via a ex-companheira desde 2007 e que o bebê tinha morrido.

A Promotoria investiga denúncias de que Gabriela, com apoio de uma funcionária que é sua melhor amiga e que também foi presa, usou o gabinete destinado às primeiras-damas para fazer negócios – o cargo está vago atualmente porque Morales é solteiro.

Até a última semana, a ex-namorada do presidente era executiva da filial da empresa chinesa CAMC na Bolívia. A companhia assinou nos últimos anos pelo menos sete contratos com o governo sem licitações, avaliados em 566 milhões de dólares.

(Com EFE)

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