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Brasil defende fim da transferência de armas à Síria

Ministro de Relações Exteriores comemora acordo sobre armas químicas e reafirma posição de que intervenção militar só deve ocorrer sob o aval da ONU

Por Gabriel Castro, de Brasília
16 set 2013, 16h20

O ministro de Relações Exteriores, Luiz Alberto Figueiredo, defendeu nesta segunda-feira a interrupção da transferência de armas para a Síria, ao mesmo tempo em que criticou a possibilidade de uma intervenção militar liderada pelos Estados Unidos na guerra civil que já deixou mais de 100 000 mortos no país.

“Nós defendemos a cessação imediata do fluxo de armas para a Síria. Esse fluxo só tem agravado o drama humanitário”, disse Figueiredo, em pronunciamento à imprensa, em Brasília. Por enquanto, a ideia defendida pelo Itamaraty não consta da pauta do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU).

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O chanceler também voltou a enfatizar a oposição do governo brasileiro a qualquer intervenção militar sem a anuência da ONU. “O uso de armas químicas é um fato hediondo e inadmissível, mas também temos tido uma grande escalada do uso de armamentos convencionais. Tudo isso leva à reiteração de que não existe uma solução militar para o conflito na Síria. A solução tem de ser negociada”.

Neste sentido, Figueiredo comemorou o avanço das negociações diplomáticas que podem evitar uma ofensiva contra a Síria. “Cabe a nós apoiar esse esforço, porque a hora é de investir na diplomacia”.

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Depois de três dias de negociações em Genebra, na Suíça, Estados Unidos e Rússia anunciaram no sábado um acordo estabelecendo uma série de obrigações que o regime de Assad precisará cumprir para eliminar o arsenal químico sob seu poder. O acordo deve afastar a possibilidade de um ataque ao país, apesar de a hipótese não ter sido totalmente descartada pelos EUA, que pretendem manter a pressão sobre Assad.

Nesta segunda-feira, a porta-voz do Departamento de Estado americano, Marie Harf afirmou que, se não houver uma participação efetiva do regime na entrega do arsenal químico, “a ameaça de uma ação militar continua firmemente na mesa de discussão”.

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