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Fidel reaparece e se encontra com espiões libertados pelos EUA

A reunião do ex-ditador de 88 anos com os espiões foi no sábado, mas as fotos só foram divulgadas pela imprensa estatal nesta segunda-feira

Por Da Redação
2 mar 2015, 12h34

O ex-ditador cubano Fidel Castro, de 88 anos, reapareceu em um evento público e se reuniu com os cinco espiões que voltaram para casa como heróis depois de cumprirem longas penas de prisão nos Estados Unidos, 73 dias depois de o último deles ser libertado em uma troca de prisioneiros. A reunião ocorreu no sábado, mas as fotos só foram divulgadas pela imprensa estatal cubana nesta segunda-feira.

Muito aguardado, o evento foi retratado na imprensa oficial como um “reencontro dos heróis mais celebrados de Cuba”. Fidel é tratado como “líder histórico” aposentado, e os cinco agentes de inteligência foram homenageados recentemente como heróis por espionar grupos contrários ao regime cubano nos EUA e por terem sido presos. “Os cinco heróis, que nunca causaram nenhum dano aos Estados Unidos, tentavam evitar e impedir atos terroristas contra nosso povo que, como se sabe bem, foram organizados pelos serviços de inteligência dos EUA”, escreveu Fidel em um artigo.

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Preso desde 1998, o último dos três agentes voltou para casa em 17 de dezembro, quando Cuba e EUA finalizaram uma troca de prisioneiros como parte de um acordo concordando em restaurar as relações diplomáticas depois de mais de cinco décadas. Os outros dois detentos já tinham cumprido suas sentenças e retornado para Cuba. Em troca, Havana libertou um cubano que espionou para Washington e passou quase 20 anos preso. Além disso, soltou o assistente social norte-americano Alan Gross e outras 53 pessoas que os EUA consideravam prisioneiros políticos.

Fidel Castro renunciou em 2008 e entregou o cargo para seu irmão caçula, Raúl, de 83 anos. Ele escreve artigos ocasionais e é visto na imprensa oficial recebendo visitas em sua residência de Havana, mas não é visto em público desde o dia 8 de janeiro de 2014. Os agentes de inteligência Gerardo Hernández, de 49 anos, Antonio Guerrero, de 56, e Ramón Labañino, 51, retornaram a Cuba em 17 de dezembro depois de cumprirem penas de 16 anos em prisões americanas. Dois outros, René González, 58, e Fernández Gonzalez, 51, já haviam voltado por terem cumprido suas sentenças.

(Da redação)

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