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Explosões no metrô do Cairo deixam cinco feridos

Governo acusa simpatizantes do grupo Irmandade Muçulmana de serem os autores dos atentados. Bombas interromperam o serviço de metrô da cidade

Por Da Redação
25 jun 2014, 09h42

Cinco bombas de fabricação caseira, de baixo poder de destruição, explodiram nesta quarta-feira em diversas estações de metrô no Cairo, a capital do Egito, e deixaram ao menos quatro feridos. As explosões provocaram a suspensão temporária do serviço de transporte urbano. O Ministério do Interior informou que na estação de Shubra al Kheima, no norte da capital, as investigações preliminares indicam que uma das bombas se encontrava em uma bolsa de uma dos passageiros, que ficou ferida com a explosão.

Uma fonte da companhia do metrô, citada pela agência estatal Mena, confirmou a explosão de outras três bombas nas estações de Shubra al Kheima, Kubri al Quba, Helmeya al Zeitun. Estas explosões deixaram três pessoas feridas, uma delas em estado grave. Na estação de Gamra também houve uma explosão, mas não feriu ninguém. De acordo com as informações oficiais, há suspeitas de os ataques terem sido obra de simpatizantes da Irmandade Muçulmana, grupo político-religioso declarado terrorista no último mês de dezembro.

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Os agentes de segurança inspecionam as estações e seus arredores para assegurar que não há mais bombas nos locais. Além das explosões em diversas estações de metrô, um carro-bomba foi detonado em frente a um tribunal no bairro de Heliópolis, no leste do Cairo. A cerca de 100 metros da corte, as forças de segurança também desativaram uma segunda bomba.

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O porta-voz de Interior, o general Hani Abde Latif, assegurou que estes atos são “tentativas desesperadas da Irmandade Muçulmana para demonstrar sua presença nas ruas”. No último ano houve várias explosões de bombas no metrô da capital egípcia, embora nenhuma delas com gravidade. Este tipo de ataque, assim como atentados contra as forças de segurança, aumentaram no Egito desde o golpe militar contra o presidente islamita Mohamed Mursi e a posterior repressão de seus seguidores. (Continue lendo o texto)

Os atentados acontecem após a guerra judicial do governo contra os islamitas. Recentemente, 183 pessoas foram condenadas a penas de morte, incluindo o líder supremo da Irmandade Muçulmana e próprio Mursi. Também foram condenados a penas de entre 7 e 10 anos de prisão três jornalistas do canal Al Jazeera por suposto apoio à Irmandade Muçulmana. No mês passado, o ex-comandante das Forças Armadas, Abdel Fatah Sisi, foi eleito como presidente do país com 96,9% dos votos, depois de ter eliminado a oposição, tanto islamita como laica ou liberal. O marechal da reserva comanda o país com rigor desde que destituiu e determinou a prisão do islamita Mursi, primeiro presidente eleito democraticamente na história do Egito.

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(Com agências EFE e France-Presse)

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