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Exército do Quênia bombardeia bases da Al Shabab no sul da Somália

O ataque atingiu bases terroristas nas cidades de Gondodowe e Ismail, em Gedo, na região no sul da Somália. Terroristas mataram 148 pessoas em ataque contra universidade

Por Da Redação
6 abr 2015, 08h31

A Força Aérea do Quênia bombardeou duas bases do grupo jihadista Al Shabab no sul da Somália, em uma resposta ao violento ataque efetuado na quinta-feira passada pelos extremistas contra uma universidade queniana, quando os terroristas mataram 148 pessoas, informaram nesta segunda-feira fontes militares à rede CNN. O ataque atingiu bases terroristas em Gondodowe e Ismail, em Gedo, região no sul da Somália na fronteira com o Quênia, segundo as fontes disseram para o jornal queniano The Standard. Trata-se do primeiro ataque das Forças de Defesa do Quênia (KDF, na sigla em inglês) após o massacre da Universidade de Garissa, perpetrado pelo Al Shabab. A cidade de Garissa fica no nordeste do Quênia, próximo da fronteira com a Somália.

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Terrorista identificado – Um dos quatro terroristas que participaram do massacre na semana passada foi identificado como o queniano Abdirahim Abdulahi, filho de um político da cidade de Mandera, informou neste domingo a imprensa local. Abdulahi foi identificado quando a KDF exibiu imagens dos corpos dos quatro terroristas mortos pelos militares. Seu pai, cujo nome não foi revelado, alertou às autoridades que seu filho tinha desaparecido há um ano e que suspeitava que ele havia viajado à Somália para se juntar aos jihadistas. Abdulahi cursava o segundo ano de Direito na Universidade de Nairóbi.

“É muito importante e crítico que os pais cujos filhos desapareçam ou mostrem sintomas de terem sido expostos ao extremismo violento avisem imediatamente às autoridades para evitar que sua radicalização ganhe força”, alertou o porta-voz do Ministério do Interior do Quênia, Mwenda Njoka. Ontem os corpos dos quatro terroristas foram exibidos para que a população local ajudasse a identificá-los e centenas de pessoas, inclusive crianças, se reuniram nas ruas para ver os mortos e alguns lhes atiraram pedras e insultaram, informou o The Standard. Cinco pessoas foram detidas por envolvimento com o massacre, três delas quando tentavam fugir à Somália, e ainda se procura o acusado de ser o autor intelectual, Mohammed Kuno, que segue em paradeiro desconhecido.

A cidade de Garissa, no centro-leste do país, abriga uma base militar e já tinha sido palco de atentados terroristas. Em 2012, dezesseis pessoas foram mortas em ataques coordenados em duas igrejas católicas da cidade. Em 2014, pelo menos 200 pessoas morreram e centenas ficaram feridas no Quênia em ataques reivindicados pelos terroristas do Al Shabab.

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As regiões do Quênia situadas na fronteira com a Somália, e em particular as áreas de Mandera e Wajir, assim como a de Garissa, são cenários frequentes de ataques islamitas. O ataque de maior impacto reivindicado pelos terroristas somalis foi a invasão, em setembro de 2013, do shopping Westgate, em Nairóbi, que terminou com 67 mortos.

(Da redação)

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