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Ex-premiê Olmert é considerado culpado em novo caso de corrupção

A Justiça condenou o ex-primeiro-ministro por abuso de poder e tráfico de influência. Ele recebeu 'envelopes de dinheiro' em troca de licenças para realizar obras no país

Por Da Redação
30 mar 2015, 08h10

O ex-primeiro-ministro de Israel, Ehud Olmert, foi considerado nesta segunda-feira culpado por um tribunal de Jerusalém por aceitar suborno de um empresário americano. É a segunda condenação por corrupção de Olmert. A corte revogou uma sentença de 2012 que o absolvia e considerou provado que Olmert recebeu ilegalmente envelopes de dinheiro do empresário americano Morris Talansky em troca de licenças para construções e outras intervenções urbanas.

A sentença será dada em 5 de maio, e se somará aos seis anos de prisão a que foi condenado em maio do ano passado por outro caso de corrupção, que atualmente está em discussão no Tribunal Supremo do país. Em 2014, ele foi condenado à prisão e ao pagamento de uma multa por causa de outro escândalo imobiliário. Ele recorreu e não chegou a ficar preso, mas teve de pagar a multa, equivalente a 650.000 reais.

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Os juízes do tribunal do distrito de Jerusalém consideraram que o ex-chefe do governo israelense cometeu delitos de abuso de poder e tráfico de influência “com circunstâncias agravantes” no novo julgamento aberto sobre o caso conhecido como dos ‘envelopes de dinheiro’. Olmert foi absolvido em 2012 da acusação de abuso de poder, mas o ano passado o caso foi reaberto após um acordo fora dos tribunais alcançado com a ex-chefe de seu gabinete e antiga assessora, Shula Zaken, que apresentou novas provas.

Gravações de áudio feitas por Zaken revelaram que Olmert a tinha persuadido a não testemunhar no primeiro julgamento por temer que pudesse incriminá-lo. Os juízes destacaram que Olmert não quis testemunhar depois de Zaken apresentar as novas evidências. A juíza do novo painel constituído para revisar o caso, Rebeca Feldman Friedman, assegurou que havia suficientes provas para revogar o veredicto original: “À luz das novas provas, estamos emitindo o veredicto”, disse a magistrada.

A pena máxima por abuso de poder é de três anos, mas a maior parte dos juízes permite que a pena seja trocada por serviços comunitários ou um ano de prisão. Já a pena por tráfico de influência sob circunstâncias agravantes é de um máximo cinco anos de prisão. Olmert pode ainda recorrer de ambas as condenações.

(Da redação)

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