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Ex-premiê israelense Ehud Olmert é condenado a 8 meses de prisão

A Justiça considerou que Olmert aceitou dinheiro em troca de favores para um empresário da construção civil. Caso aconteceu quando o ex-premiê era prefeito de Jerusalém

Por Da Redação
25 Maio 2015, 07h37

O ex-primeiro-ministro israelense Ehud Olmert foi sentenciado nesta segunda-feira a oito meses de prisão e o pagamento de uma multa de 25.000 mil dólares (75.000 reais) após ser condenado em um caso de corrupção. O tribunal de distrito de Jerusalém considerou provado que Olmert pegou envelopes de dinheiro de subornos de um empresário em troca de favores, e o condenou por fraude e abuso de poder “com circunstâncias agravantes”, informou o jornal israelense Haaretz.

Seus advogados mostraram seu descontentamento com a sentença, que consideram “excessivamente severa”, e anunciaram que apelarão à Corte Suprema. “Não ignoro minha condenação ou a tomo superficialmente. No entanto, acho que o tribunal deve considerar minha contribuição ao Estado de Israel, a sua segurança e sua situação social e econômica. Espero que os erros identificados em minha conduta se equilibrem com minha devoção ao bem-estar do Estado”, disse Olmert durante o julgamento.

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O ex-chefe de Governo israelense entre 2003 e 2006, e antes prefeito de Jerusalém, foi em 2012 inocentado por falta de provas. No entanto, há dois meses a Corte decidiu reabrir o caso diante da apresentação de novas evidências, entre elas a declaração da antiga assessora de Olmert e ex-chefe de seu escritório, Shula Zaken, que confirmou a recepção dos envelopes de dinheiro e sua ocultação das autoridades. O promotor tinha pedido pelo menos um ano de prisão. Esta nova condenação se soma aos seis anos de prisão aos que foi condenado no ano passado em outro caso de corrupção.

O caso – Olmert foi condenado por ter aceito suborno quando era prefeito de Jerusalém, ele acumulou dois mandatos entre 1993 e 2003, para ajudar o empresário judeu americano Moshé Talansky e seus negócios. O ex-premiê israelense, segundo a Justiça, ajudou Talansky a obter licenças para construções em Jerusalém e para fazer obras de intervenções urbanas na cidade.

(Da redação)

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