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Ex-prefeito opositor e ex-chefe de polícia são libertados da prisão

O político da oposição e o policial foram presos durante as manifestações do ano passado por se recusarem a reprimir os protestos contra o governo

Por Da Redação
5 fev 2015, 07h17

O ex-prefeito da cidade de San Diego, na região central da Venezuela, o opositor Vicenzo Scarano, e o ex-chefe de polícia da mesma cidade, Salvador Lucchese, presos há mais de dez meses, foram libertados nesta quarta-feira após o cumprimento de suas penas, informou o próprio Scarano através do Twitter. “Liberdade plena para ambos! É preciso seguir lutando pela liberdade plena de todos os presos injustamente”, escreveu o ex-prefeito na rede social.

Scarano, que no dia 17 de janeiro passou para a prisão domiciliar por razões de saúde, cumpriu pena de dez meses e meio de prisão, assim como Lucchese. Antes dessa data, o ex-prefeito se encontrava detido na prisão militar de Ramo Verde, nos arredores de Caracas, junto com Lucchese, além do ex-prefeito de San Cristóbal, Daniel Ceballos, e do político de oposição Leopoldo López, que ainda permanecem presos. Os quatro opositores foram acusados de crimes relacionados com a onda de protestos contra o governo do início do ano passado, que deixou 43 mortos, centenas de feridos e detidos.

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‘Golpe de Estado’ – O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, acusou na noite desta quarta o governo dos Estados Unidos de estar por trás de um plano de golpe de Estado contra o país, e pediu para que Barack Obama o detenha. Maduro pediu para Obama “parar a loucura do governo dos EUA” contra seu país e “deter a tempo esse plano de golpe de Estado, de destruição da Venezuela”. O presidente fez o pedido em um discurso.

Maduro também criticou o diretor da Agência de Inteligência do Departamento de Defesa americano, Vincent Stewart, que recentemente divulgou um relatório no qual prevê uma nova onda de protestos na Venezuela. O presidente venezuelano qualificou o relatório como “declaração degradante” e disse que o que Stewart “fez foi ler um roteiro de guerra suja contra a Venezuela”.

Maduro fez estas declarações pouco antes de se reunir com o secretário-geral da União de Nações Sul-Americanas (Unasul) Ernesto Samper, a quem solicitou que assuma uma iniciativa diplomática para buscar um mecanismo de diálogo com o governo dos Estados Unidos. Na segunda-feira passada, o Departamento de Estado dos EUA informou sobre a aprovação de novas sanções contra funcionários e ex-funcionários do governo venezuelano, considerados “responsáveis ou cúmplices” de violações dos direitos humanos por Washington.

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(Com agências EFE e France-Presse)

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