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Ex-mulher disse que atirador de Orlando tinha ‘tendências gays’

Segundo o noivo de Sitora Yusufiy, o FBI pediu à moça que não dividisse essa informação com a imprensa americana

Por Da Redação
14 jun 2016, 17h34

A ex-mulher do atirador que matou 49 pessoas em uma boate gay em Orlando no último domingo afirmou às autoridades americanas que Omar Mateen poderia ter tendências homossexuais, segundo reportagem do SBT. Sitora Yusufiy é imigrante do Uzbequistão e foi casada com Mateen durante um ano, em 2009.

A moça afirmou ao FBI que Mateen era um homem violento, que a agredia, confiscava seu salário e a mantinha isolada em sua casa na Flórida. Ela só conseguiu se separar do marido quando seus pais a resgataram. Hoje, Sitora está noiva do brasileiro Marcio Dias, com quem mora no Colorado.

Ao SBT, Dias afirmou que, segundo a esposa, Mateen tinha “tendências gays” e o pai do atirador já havia se referido a ele como homossexual anteriormente. “Ela me disse que o pai dele (Mateen) o chamou de gay várias vezes”, contou à repórter da emissora brasileira, em Boulder, no Colorado. Dias disse também que o FBI teria pedido a Sitora que não falasse sobre o assunto com a imprensa americana.

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Clientes da boate Pulse, invadida por Mateen no último domingo, afirmaram à imprensa dos EUA que o atirador era frequentador regular do local. “Às vezes ele sentava em um canto para beber sozinho, outras vezes ficava tão bêbado que era barulhento e ofensivo”, disse Ty Smith ao jornal Orlando Sentinel. Kevin West, outro frequentador regular da Pulse, disse ao jornal Los Angeles Times que trocou mensagens intermitentes com Mateen em um aplicativo homossexual por pelo menos um ano. Outros clientes da casa noturna afirmaram à imprensa que Mateen utilizava aplicativos gays, como o Grindr.

O atentado contra a Pulse, o mais violento nos Estados Unidos desde os atentados de 11 de setembro de 2001, deixou 49 mortos e 53 feridos. A polícia matou Omar Mateen ao invadir a boate. O diretor do FBI, James Comey, disse que está convencido de que Mateen se radicalizou com a propaganda do extremismo islâmico na internet e agiu sem orientação de um grupo terrorista. O atirador, no entanto, proclamou sua lealdade ao Estado Islâmico em uma de suas conversas com a polícia durante o ataque.

(Da redação)

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