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EUA podem pedir que turistas revelem suas redes sociais ao entrarem no país

O novo campo nos formulários para entrada de estrangeiros não seria de preenchimento obrigatório e não pediria senhas

Por Da Redação
29 jun 2016, 11h30

O governo do Estados Unidos propôs adicionar uma linha aos formulários preenchidos por visitantes estrangeiros na chegada ao país, pedindo que revelem seus perfis em redes sociais. A medida, anunciada na semana passada, serviria para facilitar a busca por ligações com o terrorismo. Segundo o projeto, os viajantes não precisariam oferecer suas senhas nem seriam forçados a preencher o campo. Ainda assim, o serviço de Alfândega e Proteção de Fronteiras nacional acredita que as informações voluntárias dariam uma ferramenta extra para investigações. A proposta está aberta para consulta pública no momento e o governo americano está aceitando comentários até agosto.

Uma legislação pendente no Congresso americano busca uma medida semelhante, mas que faria com que o Departamento de Segurança Doméstica fosse obrigado a coletar dados de mídias sociais de todos os turistas estrangeiros, sem que esses pudessem negar as informações. A proposta foi motivada pelo ataque terrorista em San Bernardino, na Califórnia, em dezembro de 2015. O casal responsável pelo ataque estava trocando mensagens on-line discutindo seu comprometimento ao jihadismo antes da realização do atentado, apesar de não terem postado nada em modo público.

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O congressista republicano da Flórida, Vern Buchanan, que propôs as leis que obrigariam a divulgação de informações, criticou a medida do serviço de alfândega e chamou o projeto de “bobo”. “A divulgação voluntária não vai deixar ninguém seguro”, comentou ao jornal The New York Times. “Se queremos vencer no campo de batalha digital, o rastreio mandatório é necessário”, declarou.

O departamento de fronteiras afirmou que, apesar de não examinar consistentemente os dados de todos os viajantes, possui uma lista de dezenas de situações nas quais as redes sociais de candidatos a vistos para os Estados Unidos podem ser examinadas. No momento, quatro projetos piloto para averiguação de dados online de viajantes estão andamento. Um deles investiga os perfis na internet de candidatos a visto de casamento, por meio do qual um dos atiradores de San Bernardino entrou no país.

(Da redação)

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