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EUA: Obama anuncia plano inédito para limitar emissões de carbono no país

A meta proposta é a redução de 32% das emissões de carbono das usinas de energia até 2030. O anúncio gerou críticas por afetar um importante setor econômico

Por Da Redação
3 ago 2015, 18h49

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, lançou nesta segunda-feira seu plano contra a mudança climática, “grande ameaça” para o planeta. Em pronunciamento na Casa Branca, Obama ressaltou a necessidade de agir imediatamente e anunciou uma restrição sem precedentes às usinas de energia. Trata-se de um dos “desafios-chave” do nosso tempo, considerou Obama, que também anunciou o Plano dos Estados Unidos para Energia Limpa (“America’s Clean Power Plan”).

O plano reúne uma série de regras e regulamentos que, pela primeira vez, vão impor às usinas de energia a redução de 32% das emissões de carbono até 2030, em relação aos níveis de 2005. “Há o risco de ficar tarde demais quando se trata de mudança climática”, disse Obama ao anunciar a estratégia. O presidente dos EUA descreveu o plano, preparado durante dois anos, como o “passo individual mais importante que os EUA tomaram na luta contra a mudança climática global”.

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Embora as emissões de carbono das usinas de energia respondam por apenas 5% das emissões globais, o governo Obama espera que a regulamentação doméstica ajude a promover compromissos similares em outros países com altos índices de emissões antes da Conferência do Clima (COP21), em Paris, marcada para novembro e dezembro. O evento reunirá 195 países que devem se comprometer a limitar a 2° C o aumento da temperatura global.

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Em seu projeto inicial, apresentado no ano passado, a administração Obama havia fixado em 30% o teto de redução das emissões de carbono dessas usinas. O aumento do limite para 32% provocou forte oposição dos republicanos, que criticam medidas que consideram “desproporcionais” e “desajeitadas”. A administração Obama “continua a impor regulamentações onerosas e desnecessárias”, respondeu o senador republicano Lamar Smith. Com esse plano, as “usinas de energia em todo o país vão fechar, o preço da energia elétrica vai subir, e milhares de americanos perderão seu emprego”, declarou.

A redução das emissões de gases causadores do efeito estufa é uma questão politicamente sensível porque o carvão, uma das fontes de energia mais poluentes, é um setor industrial importante nos Estados Unidos, responsável por 37% da eletricidade do país.

(Da redação)

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