Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

EUA lançam ataques aéreos para apoiar forças iraquianas contra o EI em Tikrit

Governo americano relutava em entrar no combate contra o Estado Islâmico em Tikrit devido ao envolvimento do Irã na ofensiva por terra na cidade

Por Da Redação
Atualizado em 30 jul 2020, 21h37 - Publicado em 25 mar 2015, 23h59

Os Estados Unidos lançaram nesta quarta-feira ataques aéreos para apoiar as forças iraquianas na reconquista da cidade de Tikrit, ocupada pelo grupo Estado Islâmico, atendendo a um pedido de Bagdá. “As operações estão em curso. As bombas estão caindo”, disse o coronel Steven Warren, porta-voz do Pentágono. “O governo iraquiano pediu e nós aprovamos uma missão aérea para apoiar as operações em Tikrit”.

A coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos realiza ataques aéreos contra o EI no Iraque, mas não participava da ofensiva em Tikrit, deflagrada no dia 2 de março, devido ao papel-chave do Irã na operação. Para os oficiais americanos, a iniciativa demonstra o fracasso da operação apoiada pelo Irã para retomar a cidade natal do ex-ditador Saddam Hussein.

Leia também:

Estado Islâmico lista cem militares americanos a serem executados

Relatório enviado ao governo mostra cooptação de brasileiros pelo EI

Continua após a publicidade

O general iraniano Qassem Sleimani, comandante das Forças Quds (unidade de elite da Guarda Revolucionária do Irã) comandava as operações em Tikrit, mas teria deixado a região no último domingo.

O coronel Warren havia afirmado na terça-feira que a ofensiva em Tikrit “marcava passo”, apesar de ter conseguido reduzir o número de combatentes do EI. A decisão de lançar uma ofensiva representa uma significativa mudança de rumo dos Estados Unidos, que, indiretamente, cooperam com Teerã em um mesmo objetivo, o de combater os extremistas sunitas que tomaram a cidade em junho do ano passado.

No entanto, oficiais americanos fizeram questão de ressaltar que Washington não vai coordenar nenhuma operação com milícias apoiadas pelo Irã. Tentando omitir a participação dessas milícias, o tenente-general James Terry, comandante da coalizão, disse que os ataques são destinados a fortalecer “forças iraquianas sob o comando iraquiano”. “Esses ataques têm como objetivo destruir as fortalezas do Estado Islâmico com precisão, salvando vidas de iraquianos inocentes e minimizando os danos colaterais à infraestrutura”, disse o militar, segundo a agência Reuters.

Mais de 20.000 soldados e grupos paramilitares xiitas estão envolvidos na ofensiva contra os terroristas e muitas baixas foram registradas na cidade que fica 160 quilômetros ao norte de Bagdá.

Continua após a publicidade

Leia mais:

Caio Blinder: Parece estranho Soleimani ter tanta visibilidade

(Com agência France-Presse)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.