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EUA prometem US$ 60 mi de assistência à oposição Síria

Ao contrário da expectativa dos opositores ao governo de Bashar Assad, recursos não devem ser empregados para armar rebeldes

Por Da Redação
28 fev 2013, 12h02

O novo secretário de Estado americano, John Kerry, anunciou que os Estados Unidos doarão 60 milhões de dólares (118 milhões de reais) em alimentos e medicamentos à oposição síria, especificando que o montante não financiará armamentos. O anúncio foi feito durante uma reunião realizada nesta quinta-feira em Roma com o grupo Amigos da Síria e o líder da Coalizão Nacional Síria (CNS), principal aliança opositora, Ahmed Muaz al Khatib. O dinheiro também deverá ser empregado em serviços sanitários e de educação, em áreas controladas por rebeldes.

Segundo Kerry, o presidente americano, Barack Obama, está ciente da necessidade de intervir a favor da oposição ao governo de Bashar Assad com uma “ajuda direta, não letal”. O dinheiro será usado para “reconstruir áreas afetadas por bombardeios, prestar serviços às áreas liberadas e manter a estabilidade” no país. A quantia será somada aos outros 50 milhões de dóalres que os Estados Unidos já doaram a ativistas sírios para facilitar a comunicação no interior do país.

A reunião, da qual participaram nove ministros das Relações Exteriores, entre eles o italiano Giulio Terzi, o britânico William Hague e o turco Ahmet Davutoglu, serviu para pedir a Bashar Assad que abandone a violência e deixe o poder. Terzi anunciou que no encontro foi dado “um passo adiante” no apoio humanitário e de material logístico. O secretário americano, por sua vez, disse que Assad “deve deixar o poder”. Acrescentou que outras solicitações feitas pelos rebeldes serão discutidas posteriormente em Washington.

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Segurança – Na quarta-feira, a imprensa americana afirmou que a Casa Branca caminhava em direção a uma importante mudança em sua política relacionada à Síria, podendo passar a fornecer equipamentos para os rebeldes que querem derrubar Bashar Assad. Segundo o Washigton Post, os planos incluiriam o envio de blindagens corporais e veículos armados, além de treinamento militar. Porém, essas medidas não foram citadas no discurso de hoje.

A possível mudança para um papel mais ativo em relação à Síria surge em um momento em que os EUA e seus aliados concluem que há pouca chance imediata para um acordo político negociado com Assad. Autoridades ocidentais também reconhecem que a coalizão de oposição não deve desenvolver rapidamente uma infraestrutura de governo ou atrair o apoio de minorias sírias que têm uma posição mais neutra e mesmo de apoiadores do ditador.

(Com agência EFE)

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