EUA alertam para risco de atentado no Quênia antes da visita de Obama
Os jihadistas do grupo extremista somali Al Shabab intensificaram os ataques no Quênia depois que o país passou a combatê-los em operações conjuntas com a Somália
O governo dos Estados Unidos recomendou prudência aos cidadãos do país que estão no Quênia, e advertiu sobre o risco de um ataque terrorista antes da visita ao país do presidente Barack Obama, no fim de julho. O presidente americano deve participar em uma reunião de cúpula de empresários a partir de 24 de julho em Nairóbi, a capital do Quênia, em sua primeira visita ao país natal de seu pai desde que foi eleito, em 2008.
“Como em todas as manifestações públicas grandes, há um risco de que elementos criminosos aproveitem para atacar os participantes e outros visitantes”, advertiu o Departamento de Estado americano em um comunicado. “Este tipo de reunião pode constituir também um objetivo para os terroristas. Os cidadãos americanos devem manter um alto nível de vigilância”, completa a nota oficial.
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O pai de Obama, que também se chamava Barack, era queniano e durante sua visita ao Quênia, o presidente planeja visitar sua avó paterna, que tem mais de 90 anos e vive em Kogelo, no oeste do país. A Casa Branca, no entanto, ainda não confirmou a visita e nem divulgou a agenda oficial da viagem do presidente americano.
Os jihadistas do grupo extremista somali Al Shabab intensificaram os ataques no Quênia desde que o Exército do país entrou na Somália em outubro de 2011 para combater os insurgentes. Em abril, o grupo, ligado à rede Al Qaeda, matou 148 pessoas, em sua maioria estudantes, em um ataque contra a Universidade de Garissa. Em 2013, os terroristas mataram 67 pessoas em um ataque contra o shopping Westgate na capital queniana. Após a visita ao Quênia, Obama americano viajará para a Etiópia, na primeira visita ao país de um presidente americano.
(Da redação)