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EUA acusam Rússia de violar o acordo de paz na Ucrânia

'Parem de armar os separatistas. Parem de fingir que vocês não estão fazendo isto', cobrou a embaixadora americana na ONU no Conselho de Segurança

Por Da Redação
18 fev 2015, 05h35

Os Estados Unidos acusaram a Rússia de violar o acordo de paz de Minsk e de desrespeitar o cessar-fogo em vigor no leste ucraniano desde o último domingo. No Conselho de Segurança das Nações Unidas, a embaixadora americana na ONU Samantha Power disse que era “no mínimo irônico” que a Rússia apresentasse uma resolução em apoio à solução pacífica do conflito ucraniano ao mesmo tempo em que “dá suporte” às ofensivas separatistas que violam a trégua. A resolução proposta por Moscou foi aprovada por unanimidade no Conselho, mas muitos membros condenaram a atuação dos russos no conflito.

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“A Rússia fala de paz e depois alimenta o conflito, assina acordos e depois faz tudo o que pode para miná-los”, criticou Samantha. “Parem de armar os separatistas. Parem de enviar centenas de armamentos pesados pela fronteira, além de tropas. Parem de fingir que vocês não estão fazendo isto.” Horas antes, o vice-presidente dos EUA, Joe Biden, advertiu que “os custos para a Rússia vão aumentar” caso Moscou continue desrespeitando os acordos de Minsk.

Em resposta, o diplomata russo Vitaly Churkin se limitou a dizer que está “decepcionado” com as declarações de alguns dos membros do Conselho de Segurança, e que esses discursos, segundo sua opinião, caem na “retórica habitual” e são, em algumas ocasiões, ofensivos.

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Combates – Antes de aprovar a resolução, os membros do Conselho de Segurança divulgaram um comunicado no qual lamentaram que, apesar da trégua em vigor, a violência tenha prosseguido em algumas regiões do leste da Ucrânia, principalmente na cidade de Debaltsevo.

O governo do presidente Petro Poroshenko acusou na terça-feira a Rússia e os separatistas de descumprir a trégua ao lançar uma ofensiva contra a cidade, um importante entroncamento ferroviário entre Donetsk e Lugansk. “Infelizmente, nem a Rússia nem as chamadas Repúblicas Populares de Donetsk e Lugansk cumprem os acordos firmados em Minsk”, denunciou Valeri Chali, chefe da Administração Presidencial da Ucrânia, em entrevista coletiva.

Também na terça-feira, o presidente russo Vladimir Putin deu sua sugestão para encerrar os combates na estratégica Debaltsevo: que os ucranianos se rendam. “Espero que as pessoas responsáveis na liderança ucraniana não impeçam os soldados do Exército de baixarem suas armas”, disse ele. Os separatistas alegam que o cessar-fogo não se aplica à cidade, um entroncamento ferroviário que liga as capitais de Donetsk e Lugansk, dominadas pelos rebeldes.

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(Com agência EFE)

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